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A Morte - Início de Vida? II Parte

de Zelinda Mendonça

em 23 Out 2006

  (...anterior)

CONCLUSÃO
A MORTE

- é um facto natural da vida
- é absolutamente certa.
- quando, onde e como, - é absolutamente incerta.

O ritmo moderno obriga-nos a trabalhar, para ganhar a vida, mas há que procurar um equilíbrio - não nos preocuparmos com actividades irrelevantes, há que simplificar, e viver também a nossa interioridade.

Na 1ª parte do trabalho vimos que o ser de luz por vezes faz perguntas. Por exemplo:
- o que tens para mostrar daquilo que fizeste com a tua vida?
- o que fizeste para beneficiar a raça humana?

Em todas as doutrinas detectamos muitos pontos comuns entre si e as E. Q. M. estudadas na primeira parte do trabalho.

Podemos concluir que a vida deve decorrer:
- na prática do bem e não do agradável
- no desapego – não se trata de matar os desejos mas de não lhes
dar continuidade, ser desprendido, deixá-los vir e ir.

As grandes religiões como a Cristã e a Budista (e não só estas) referem a necessidade da oração profunda – meditação ou oração mental, porque é através dela que podemos chegar a estádios em tudo semelhantes aos vividos após a morte. Se estivermos familiarizados com tal situação, no momento da morte seremos capazes de identificar o momento da luz suprema, reconhecer as dimensões mais elevadas e mantermo-nos nelas.

Os místicos de todos os tempos têm-nos alertado para o facto de que “esta realidade, pesada tridimensional é “simplesmente uma miragem”
A realidade está para além dela,

NADA É AQUILO QUE PARECE

BUDDHA (§) afirma isso mesmo neste poema

SABEI QUE TODAS AS COISAS SÃO ASSIM:
UMA MIRAGEM UM CASTELO DE NÚVENS,
UM SONHO UMA APARIÇÃO,
SEM ESSÊNCIA MAS COM QUALIDADES QUE PODEM SER VISTAS.

SABEI QUE TODAS AS COISAS SÃO ASSIM:
COMO A LUA NUM CÉU BRILHANTE,
NUM LÍMPIDO LAGO REFLECTIDA
PORÉM PARA O LAGO A LUA NUNCA SE MOVEU.

SABEI QUE TODAS AS COISAS SÃO ASSIM:
SÃO COMO UM ECO QUE PROVÉM,
DA MÚSICA, DOS SONS, DOS CHOROS.
PORÉM ESSE ECO NÃO TEM UMA MELODIA.

SABEI QUE TODAS AS COISAS SÃO ASSIM:
TAL COMO UM MÁGICO FAZ ILUSÕES
DE CAVALOS BOIS, CARROS E OUTRAS COISAS,
NADA É AQUILO QUE PARECE.

Mas parece ser grande a felicidade daqueles que ultrapassaram esta realidade pesada, tridimensional. É disso testemunho as vivências dos grandes místicos nas diferentes religiões.
Meditemos no que nos diz o sacerdote católico e místico do nosso tempo
THOMAS MERTON (§) (1915 – 1968)

QUE POSSO EU DIZER DO VAZIO E DA LIBERDADE, CUJAS PORTAS FRANQUEEI DURANTE AQUELE ESCASSO MEIO MINUTO QUE VALEU POR TODA UMA VIDA, POIS SE TRATAVA DUMA VIDA ABSOLUTAMENTE NOVA? NÃO HÁ NADA QUE SE LHE POSSA COMPARAR. PODERIA CHAMAR-LHE VAZIO, OU NADA, MAS TRATA-SE DUMA LIBERDADE INFINITAMENTE FECUNDA: CARECER DE TODAS AS COISAS E ATÉ DE MIM PRÓPRIO, NO AR FRESCO DESSA FELICIDADE QUE PARECE ESTAR POR CIMA DE TODAS AS MANEIRAS DE SER. NÃO PERMITAS QUE LEVANTE MAIS MUROS EM REDOR, OU FICAREI FECHADO FORA.

Nota: os destaques a negrito e textos em maiúsculas são da autora do texto

BIBLIOGRAFIA

ALEGRI; Renzo, Padre Pio um santo entre nós, Edições Paulinas
ÁRIES, Phippe – O Homem Diante da Morte, Editora Francisco Alves, Volume II
ÁRIES, Phippe – O Homem Perante a morte, Publicações Europa-América, volume I
As Mais Belas páginas de S.
  (... continua) 


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