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Viagem ao Tibete

de Maria

em 19 Mai 2019

  (...anterior) Tivemos sorte na descida da montanha, não chovia e, assim não foi muito difícil descer. Só as pernas doíam. Na travessia da cascata apesar da ajuda dos outros caí de novo e molhei-me. Agora, no final da viagem, sinto-me calma e sem grandes problemas de saúde”.

19-8-89
“Quando estávamos ainda a poucos quilómetros da fronteira, por insistência do Discípulo sobre Mr. Gorky, parámos para visitar a cave de Milarepa (§).
Tinha recebido dos Mestres quando preparava a viagem, que devia visitar locais onde andou Milarepa, mas entretanto tinha perdido as esperanças de o fazer, visto não haver informações precisas acerca disso. Por acaso, ao olharmos o mapa dos italianos, já quase em cima da gruta, deparamos com a anotação clara de “Milarepa cave”. Descemos alguns metros de montanha, por entre uma bonita vegetação especialmente cuidada. Em baixo, corria um riozinho pelo desfiladeiro e viam-se montanhas com gelo ao longe.
Ao lado da cave propriamente dita fizeram um Templo dedicado ao yogui tibetano Milarepa, feiticeiro, eremita e poeta que aqui viveu de gruta em gruta, refugiado do mundo, meditando, para obter a libertação dos sofrimentos terrestres, ou a iluminação.
A razão porque era importante visitar este local, indicado pelos Mestres, era a de termos sido os dois, em vidas anteriores, discípulos deste santo tibetano.
Outra coisa importante, e pela mesma razão, pois por aí passou Milarepa, era meditar na fronteira entre o Nepal e o Tibete. Embora já estivéssemos estado em Kodari não houve nessa altura ocasião dum bom trabalho. Agora, neste sítio mais limpo e em plena montanha, consigo ter uma experiência meditativa mais profunda, e bastante inspiradora quanto à missão que nos espera.
Conversa entre os dois após a meditação, em cima de uns penedos de granito, estou serena e feliz”.

19-8-89
“Ultimo dia no Tibete, saída às nove e trinta do hotel. Esperamos meia hora na fronteira chinesa, pois só abre às dez. Começamos então a caminhada e a descida da montanha. Foi fácil, apesar da chuva.
A viagem de Kodari para Katmandu não se fez sem alguns contratempos, desde um pneu furado à falta de gasolina.
Aguardo agora a viagem para a Índia. Não tenho qualquer vontade de regressar seja para onde for, nem de ficar quer no Nepal, quer na Índia. As poucas coisas que ainda tenho comigo, apetece-me dá-las ou deitá-las fora. Sinto vontade de estar na Não - Existência”.
   


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