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Mosteiro Budista
pág. 9 de 11
Viagem ao Tibete

de Maria

em 19 Mai 2019

  (...anterior) O ambiente dentro é bastante abafado pela manteiga de Yak (a simpática espécie de vaca - búfalo do Tibete), sempre a ser consumida nas lamparinas acesas dos altares, diante dos quais os tibetanos prosseguiam as suas adorações.
Apreciei uma parte do mosteiro de grande riqueza material e espiritual. Especialmente as paredes estão revestidas de belas pinturas, umas das mais autênticas artes tibetanas, vendo-se também grandes estátuas do Buddha (§) Sākyamuni, de Maitreya e principalmente de Tsong-Ka-Pa, por vários cantos e capelas. No resto da visita fiquei no pátio, porque as forças eram poucas para andar a subir escadas. Depois percorremos o mercado tibetano à roda do Templo onde fizemos algumas compras. O almoço foi às duas horas. Sacrifiquei-me para comer e acabei por ficar outra vez enjoada. Regressámos ao hotel, fiquei a descansar enquanto o grupo saiu para outra visita. Agora estou melhor, mas o dia de amanhã vai ser cansativo, pois iremos subir a Potala, a esplendorosa residência dos Dalai-Lamas”.
Meditação às 22horas.
“Assim que comecei a meditar fui “puxada” a determinada vibração superior, onde me foi dito que “aquele portão último”, de que fala a “ Voz do Silêncio”, foi aberto para mim. Depois vi a estrada de Luz após o portão.
Depois senti o Mestre Djwal Kull e disse-me que nos ligássemos a Ele na visita a Potala”.

14-8-89
“Noite sem nada especial e acordei às oito horas. Saímos cedo do hotel, depois de um bom pequeno - almoço para visitar a famosa Potala. Custou-me um pouco a subir, mas não foi muito desgastante, apesar da chuva.
As salas são como nos outros mosteiros decoradas com pinturas e gravuras de grande arte, enormes “tankhas” (12) e colossais estátuas. Em duas salas fiz um pouco de meditação e senti a energia espiritual fluir com facilidade. Poucos monges, e os que há nem o parecem pelos trajes sujos que envergam. Quase todas as dependências se encontram vazias daquele fervoroso sabor religioso que naturalmente existiu durante tantos séculos e agora está destruído pela opressão chinesa. Restam o silêncio e o mistério...
Só nos deixaram ver metade de Potala, o resto está fechado ao público. Mr. Gorky fez-nos visitar Potala com rapidez para depois nos levar para um museu chinês sem o mínimo de interesse. Nem sequer nos deixava voltar a Potala para melhor o apreciarmos. Obrigou-nos a ir para o hotel descansar até às três da tarde”.
23h.
“Durante esta tarde visitámos Drepung, o maior mosteiro do mundo, com muitos templos. A arte, a riqueza, a devoção e o misticismo também aqui estão de mãos dadas. A paisagem avistada é o vale de Lhasa com as montanhas ao fundo.
A seguir visitámos o palácio de verão do Dalai-Lama, rodeado de frondoso e belo jardim. Foi todo reconstruído há pouco. O palácio está conservado pelos tibetanos como se o Dalai-Lama chegasse dentro de pouco tempo. A esperança de que o seu chefe religioso voltará alimenta este povo.
A noite fiz o sacrifício de comer com o grupo, jantar oferecido por Mr. Gorky. Muita comida, muita conversa, cigarros, cerveja, mas também a imposição chinesa patente na recusa de Mr. Gorky aceitar, que o motorista tibetano comesse connosco, o que azedou os ânimos do Discípulo. Uma noite algo perdida quanto a trabalho espiritual mais profundo.”

15-8-89
“A Saída do hotel para as visitas aos mosteiros foi tarde, pois surgiram complicações: além do atraso das pessoas, as burocracias num banco. Mr. Gorky atrapalha-se com facilidade e complica tudo. Ficou atarantado com o problema dum cheque que veio da agência de viagens, mas sem ser dos participantes deste grupo e que o banco central não aceitou e, já não queria ir visitar o mosteiro, que estava previsto ser o primeiro do dia de hoje. Por fim às onze horas, perante a instância do Discípulo, pusemo-nos a caminho de Ganden Temple que fica a aproximadamente 20km de Lhasa no cimo de uma montanha. A paisagem pelo vale, já de si muito bonita, foi enriquecida aos meus olhos pela beleza interior que fui vivendo, ao atravessar as grandes extensões de campos relvados, ora com ribeiros de águas cristalinas, ora com tibetanos a cavalo, trajando de cores garridas, esvoaçando ao vento.
  (... continua) 
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