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Frei Luís de Granada

de Pedro Teixeira da Mota

em 28 Dez 2006

  (...anterior) João III, lembrando ainda que em Espanha entre 1516 e 1531 tinham sido publicadas 15 obras de Erasmo.

3 – “Já nesta primeira idade era conhecido por recolhimento, oração e penitência; e como subia ao púlpito a persuadir o que fazia, saía a linguagem ardendo em fogo, e tão viva, e afervorada que fazia maravilhosos efeitos." Frei Luís de Sousa. História de S. Domingos.

4 Marcel Bataillon, no seu incontornável Erasme et L´Espagne (Paris,1937, e aqui citado na edição espanhola, aumentada, de 1966) diz: “A Luís de Granada estava reservado fundir de maneira mais decisiva a herança de interioridade do erasmismo com muitas outras tradições, antigas ou recentes, mas, sobretudo, com uma tradição dominicana de oração mental que vinha de Savonarola. Ninguém foi mais ecléctico, mais hábil para soldar, em uma só, jóias de proveniências muito diversas”.

5 - Preso em 1559, Frei Bartolomeu Carranza morrerá, mas já transferido para Roma (graças a Pio V), em 1576 ainda em cárcere inquisitorial. As sanhas do seu antigo colega Melchor Cano e de Filipe II tudo fizeram para que as apreciações da Universidade de Alcalá, e as decisões do Concílio e dos sucessivos papas não libertassem o livro da interdição e o sábio arcebispo da prisão.

6 - Conforme a transcrição dos processos que Silva Dias apresenta no seu pioneiro trabalho “Correntes do Sentimento religioso em Portugal”. Universidade de Coimbra (§), 1960.

7 - Na 2ª parte do Livro da Oração e da Meditação no capítulo III, Da quarta coisa que ajuda a devoção, que é a memória contínua de Deus, diz-nos “para esta guarda do coração atrás referido não há coisa que tanto aproveite como andar sempre na presença de Deus, e tê-Lo sempre diante dos olhos, não só no tempo e oração, mas em todo o lugar e o tempo”, pois “só assim se pode conservar o calor que extraiu da oração, e continuar o santo pensamento que ali se teve; pois esta continuação é a coisa que mais faz subir ao cume da perfeição, pois da outra maneira toda a vida se passa a tecer e a destecer, sem levar nenhuma coisa ao cabo”.

8 - Sobre o tema e o ambiente consultar além das obras de Frei Luís de Granada, as recentes de Silva Dias e Maria Idalina Rodrigues.

9 - Tal S. Catarina que orava apenas com soluços ou lágrimas e outros sem qualquer voz. No tratado quinto, da Oração vocal, cap. IV, do Memorial da Vida Crista, refere Frei Luís a propósito da vida de S. Domingos nove “modos de orar para despertar mais com alguns actos exteriores a devoção interior. Dos quais o 1º era, inclinando-se profundamente no altar, pressupondo que o altar era figura de Cristo, e lembrando-se de que está escrito: a oração do que se humilha penetra os céus. 2º Prostrando-se todo em terra dizendo: Senhor Deus tem piedade de mim pecador. 3º Disciplinar-se de pé. 4º De joelhos rezar. 5º “Estando em pé diante do altar, as mãos levantadas e um pouco estendidas à maneira de um livro aberto; e assim estava como que diante de Deus, lendo com grande devoção e reverência, e meditando as palavras, divina, e praticando-as docemente consigo”. 6º Pôr-se em cruz (§). 7º Em pé, mãos estendidas e direitas ao céu, como seta, e recitando o salmo 27: Ouve Senhor a minha voz quando clamo a Ti, quando levanto as minhas mãos ao teu santo templo. 8º Lendo livros após os cantos ou as lições, pensando ouvirei o que fala em mim o Senhor. 9º Orando ao caminhar, fazendo até o sinal da cruz, ou o gesto de afastar de si algo”.

10 - Em comunicação ao Convegno intemazionale di studi nel cinquecentesimo anniversario della morte di Giovanni Pica della Mirandola (1494-1994). Florencra' Olschki, 1997.

11 - Marcel Bataillon no Erasme et IThpagne, refere outra ousadia de Frei Luís de Granada: publicar em 1554 umas meditações suas, com a Confesion de un pecador penitente, de Constantino Ponce de la Fuente, um erasmista que se encontrava então preso na Inquisição.
  (... continua) 
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