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A Angélica e os Óleos Essenciais

de Eduardo Novo

em 21 Mai 2007

  (...anterior) As diversas utilizações dos óleos essenciais (Utilizações
alternativas)


Duas industrias partilham principalmente o mercado mundial florescente dos aromas, são elas a industria agro-alimentar e a perfumaria. De notar, por exemplo, que os extractos naturais (óleos essenciais, essências, concretos, absolutos, águas florais) não representam, nos dias de hoje, mais que uma ínfima parte das composições utilizadas em perfumaria, cosmética e higiene ("eaux de toilletes", águas de colónia, cremes, emulsões, géis, sabonetes, desodorizantes, dentífricos, etc.).
É no entanto desejável que uma evolução se desenhe em torno de uma abertura médico-farmacêutica da aromatologia, mais útil que a simples aromatização com essências de especialidades vitaminadas ou peitorais, alimentares e outras, como:

- os produtos alimentares: sumos de fruta e águas minerais aromatizadas, onde entram principalmente essências de citrinos; bombons, pastas, massas ou geleias de frutos; pastilhas elásticas; gelados; sopas, molhos; pastelaria, etc. De lamentar aqui a utilização abusiva dos aromas artificiais, pálidos reflexos dos aromas naturais desfavorecidos pelo seu elevado preço (Franchomme, 1990);
- o tabaco para cigarros ou charutos, onde o cheiro tem quase que mais importância que a qualidade das folhas;
- os medicamentos onde os óleos essenciais são correntemente utilizados a título de aromatizantes;
- os produtos de higiene e de beleza;
- os perfumes.

A desinfecção de certos locais ou objectos, faz também, frequentemente apelo aos produtos aromáticos que na maior parte das vezes são de síntese, apesar de existirem no mercado uma série de produtos pressurizados referindo terem na sua composição "essências naturais".
A utilização de óleos essenciais num difusor de aromas permite purificar, ionizar e criar um ambiente nos apartamentos e locais profissionais; eles são particularmente úteis em período de epidemia ou nos locais de risco (infantários, consultórios médicos, etc.); ensaios de desinfecção feitos em zonas de reanimação hospitalar, demonstraram a eficácia dos óleos essenciais comparada à dos produtos de síntese (Franchomme, 1990), sendo o odor dos primeiros sempre mais claramente apreciado que o dos segundos.
A desinfecção das madeiras (móveis velhos, traves, vigas, lambris, etc.) com complexos de óleos essenciais não é muito corrente, no entanto ela demonstra uma notável eficácia e evita por outro lado a utilização de produtos altamente tóxicos.
Outra área bastante importante em que podemos enquadrar os óleos essenciais, é a dos pesticidas biológicos no campo da agricultura.

Largas quantidades de pesticidas são utilizados mundialmente na protecção das culturas. A sua excessiva utilização conduziu a consideráveis riscos para a saúde humana, organismos auxiliares e vida selvagem. A crescente consciencialização destes riscos, juntamente com os problemas da resistência das pragas e doenças, avivou o interesse no uso de produtos derivados das plantas para controlar aqueles organismos. Os produtos bioactivos de origem vegetal, sendo biodegradáveis e menos persistentes para o ambiente, são potenciais alternativas aos pesticidas de síntese. Eles são reconhecidos como sendo seguros para o ser humano, menos tóxicos para a maioria dos organismos, e menos susceptíveis ou mais lentos no que respeita à criação de resistência por parte das pragas e doenças (Facknath, 1994).

A co-evolução entre as pestes de insectos e outros invertebrados, vertebrados e os seus hospedeiros, e a necessidade de adoptar uma estratégia de autodefesa, tem sido responsável pelo desenvolvimento de um vasto número de substâncias químicas (Facknath, 1994). Quase toda a planta desenvolveu um particular complexo químico composto de metabolitos secundários. Alguns deles são considerados aleloquímicos, protegendo as plantas dos inimigos. Reconhece-se que são geralmente importantes para a sobrevivência e a saúde das plantas.
  (... continua) 


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