Homepage
Spiritus Site
Início A Fundação Contactos Mapa do Site
Introdução
Nutrição
Agenda
Notícias
Loja
Directório
Pesquisa
Marco Histórico §
Guia de Sânscrito
NEW: English Texts
Religião e Filosofia
Saúde
Literatura Espiritual
Meditação
Arte
Vários temas
Mosteiro Budista
pág. 4 de 12
A Angélica e os Óleos Essenciais

de Eduardo Novo

em 21 Mai 2007

  (...anterior) Esta família caracteriza-se segundo a Flora Europeae (Tutin, 1968) por um caule canelado, um limbo dentado, uma folha penatissecta (fig. 3) e uma inflorescência constituída de uma ou várias umbélulas compostas (fig. 4). O fruto seco é um diaquénio donde as duas unidades se separam à maturação (fig. 5). Cada aquénio é munido de cinco lados longitudinais primários e o espaço entre dois lados, contém frequentemente, um a quatro canais secretores de óleo essencial.

Segundo Franco (1971), são ervas, raramente arbustos. Com folhas alternadas, limbo geralmente grande e uni-multissecto; pecíolo frequentemente dilatado e invaginante na base.
Esta família possui numerosos géneros dos quais as espécies são importantes pela sua utilização, tanto como condimento (alcaravia, salsa, coentro, cominho), como legumes (cenoura, aipo), como plantas medicinais (angélica, coentro), ou como aromatizador de licores (anis, funcho).

2.6.2. As espécies do género Angelica
Conhecem-se até à data 50 a 80 espécies deste género (Reduron, 1995), dentre as quais A. palustris (Besser) Hoff. ; A. heterocarpa Lloyd; A. razulli Gouan; e A. sylvestris L que se desenvolvem em França (Bernard, 1991), mas sem grande importância económica. Àparte destas espécies, encontramos a A. archangelica (fig. 5) da qual as principais características são:
Planta aromática, robusta, monocárpica alcançando 1 a 2m. Caule verde, por
vezes com coloração vermelha, oco, estriado, produzindo um látex quando cortado. Folhas bi-tri penatissectas (2 ou 3 recortes em folíolos largos), glabras, elípticas, com a divisão terminal geralmente trilobada e frequentemente decorrente; margem foliar fortemente dentada; ápice mais ou menos incurvado; folhas caulinares. Umbélulas hemisféricas compostas por cerca de 40 raios, pubescentes; pedúnculos glabros. Flores esverdeadas, amareladas ou esbranquiçadas. Sépalas reduzidas a dentes extremamente curtos. Fruto liso, de 6 a 9 mm de comprimento, subparalelipeptídico (Tutin et al. 1968), cada mericarpo comprimido sobre o verso (ou o dorso), não possuindo senão extremidades primárias de onde as três dorsais são espessas e as duas marginais transformadas em asas membranosas. Número de cromossomas 2n=22 (Ojala, 1995).

III : Da Essência ao Óleo Essencial3.1.

Definição de essência e óleo essencial
Segundo a norma portuguesa NP-90 (1987), designam-se por óleos essenciais:

1) Os produtos aromáticos obtidos por destilação pelo vapor de água, de matérias vegetais de origem botânica determinada ou por expressão do pericarpo dos citrinos, e separados da fase aquosa por processos físicos;
2) Por alargamento, outros produtos aromáticos obtidos a partir de matérias vegetais, por outros processos de destilação ou por destilação fraccionada, ou submetidos durante a sua preparação a tratamentos auxiliares tais como a filtração, a centrifugação, a rectificação, o tratamento por adsorventes, por concentração selectiva ou por eliminação de certos constituintes.
Por matérias vegetais designam-se não apenas as partes estruturais de plantas, mas também os exsudados, os extractos por solventes e os produtos pirogenados.

Também conforme a norma francesa NF T 75-006 difundida pela AFNOR (Associação Francesa de Normalização), óleo essencial é classificado como produto volátil inserido em produtos derivados, definindo-se como:

Produto obtido a partir de uma matéria prima vegetal,
- seja por arrastamento a vapor,
- seja por processos mecânicos a partir do epicarpo dos Citrus,
- seja por destilação a seco.

Sendo o óleo essencial de seguida separado da fase aquosa por processos físicos.
No entanto há ainda que considerar a diferença de definição entre essência e óleo essencial. Segundo Franchomme (1990) "à saída do refrigerador (com circulação de água fria), no qual se condensam os vapores, a água destilada e a essência (mais ligeira que a água) transformada em óleo essencial, separam-se no vaso florentino (separador) (ver Anexo II).
  (... continua) 


[Pág. Anterior]  1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12  [Pág. Seguinte]
topo
questões ao autor sugerir imprimir pesquisa
 
 
Flor de Lótus
Copyright © 2004-2024, Fundação Maitreya ® Todos os direitos reservados.
Consulte os Termos de Utilização do Spiritus Site ®