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A Angélica e os Óleos Essenciais

de Eduardo Novo

em 21 Mai 2007

  (...anterior) Se os nossos amigos cogumelos conseguiram encontrar um modo de acção específica para se protegerem das bactérias (os antibióticos), os seres que possuem a clorofila evoluíram sobre um registro molecular mais diversificado e as plantas aromáticas chegaram ao ponto de sintetizar diversos milhares de compostos activos para dissuadir ou convencer os intrusos.

3.9. Toxicidade

Os óleos essenciais são substâncias extremamente activas. No entanto as moléculas aromáticas não apresentam todas o mesmo grau de toxicidade.
Diversos tipos de propriedades podem ser reconhecidas:

- Propriedades vesicantes e necrosantes
- Propriedades alergizantes
- Propriedades fotossensibilizantes
- Propriedades neurotóxicas
- Propriedades nevróticas
- Propriedades hepatotóxicas
- Propriedades carcinogénicas

No caso da Angélica, podemos encontrar furanocoumarinas e coumarinas responsáveis por diversas propriedades medicinais (Sethi, 1992) e por fotossensibilização em uso externo (Franchomme, 1991). A fotossensibilização não deve ser tomada de ânimo leve, uma vez que esta é susceptível de favorecer a carcinogénese.
Durante a prática da colheita das plantas no campo, notou-se que algumas das pessoas que entraram em contacto com as folhas apresentarão uma certa alergia cutânea devido precisamente à fotossensibilização provocada pelas moléculas aromáticas em exposição ao sol.
Portanto, aplicando as devidas precauções (abstenção de exposição solar nos dias seguintes à utilização do óleo essencial), estes óleos essenciais poderão ser úteis em muitíssimos casos.

3.10. A qualidade

Podemos considerar que os produtos de síntese química são substâncias mortas e por conseguinte perigosas, pois são perturbadoras dos sistemas metabólicos naturais vitais onde se acumulam e actuam em sinergia (Franchomme, 1991). Pela sua presença, o solo, as plantas, os animais, e por fim o homem, desvitalizam-se. Ao contrário, os óleos essenciais e as essências de expressão são produtos naturais que, utilizados para fins preventivos, curativos ou de bem-estar favorecem uma profunda revitalização do organismo.
Mas, infelizmente, por múltiplas razões, não é possível produzir verdadeiros óleos essenciais de elevada qualidade. As dificuldades são devidas principalmente à escassez de plantas sãs, à colheita das plantas selvagens que requer bastante tempo e uma mão de obra cara, e à pouca abundância dos produtos agrobiológicos que ainda se faz sentir, apesar dos esforços de certas organizações.
Por seu turno a destilação requer, segundo a antiga tradição, grandes precauções. Assim, a honestidade do mestre destilador deverá ser completada por uma competência a nível científico e técnico.

3.10.1. Especificação botânica

Segundo Roger Jollois (Franchomme, 1991), ao consultar diversas obras consagradas às plantas medicinais, constata-se definitivamente que cada planta ou seu respectivo óleo essencial eram susceptíveis de tratar uma grande quantidade de males. A origem dessa aberração deve-se acima de tudo às diversas imprecisões botânicas, e em seguida à lista das utilizações empíricas das plantas.
É necessário saber, por exemplo, que existem diversas centenas de espécies de eucaliptos, todos de nome comum eucalipto, mas donde as propriedades são mais ou menos distantes e por vezes mesmo opostas. A teoria fundamental de P. Franchomme (1990) é a aplicação de "chemotypes" ou raças químicas. No que concerne á espécie Thymus vulgaris, existe um certo número de raças químicas que respeitam esta espécie. Por exemplo, o Thymus vulgaris quimiotipo thymol é um poderoso anti-infeccioso mas apresenta uma forte dermocausticidade e uma não menos evidente hepatotoxicidade empregando-o durante um longo período; ao contrário o Thymus vulgaris quimiotipo tuianol, bem que igualmente anti-infeccioso, não é agressivo e mesmo estimula as células hepáticas (Franchomme, 1990).
As lavandas (Lavandula sp.
  (... continua) 


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