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A Via da Vigilância Interior

de Edward Salim Michael

em 08 Jul 2008

  (...anterior) Salim Michael
O desenvolvimento da integridade e do verdadeiro ser, são, por consequência, indispensáveis para o aspirante na sua senda espiritual. Se ele prometer, tem de cumprir – independente do grau de dificuldade com que se possa deparar. Deve acautelar-se constantemente, de toda e qualquer mentira, desonestidade ou inexactidão inconsciente, quer para consigo quer para com os outros. Deverá vigiar os seus pensamentos, suas palavras e sua forma de ser para com os demais. Deverá ser o mais honrado e sincero que possa, quer para consigo, quer para com todos aqueles com quem lida. Deve desenvolver a compaixão para com todos, porque nunca sabe quão profunda e escondida dor, preocupação e angústia poderá carregar essa pessoa dentro dela, e também tomar consciência do facto de que, de uma maneira ou doutra, todos os seres sofrem.
Se, logo do princípio, os valores morais não se desenvolverem a par com o seu trabalho espiritual interior, o pesquisador pode estar seguro que as suas lutas não lhe trarão nem a verdadeira compreensão nem a revelação espiritual que busca. Os seus esforços mal dirigidos podem até mesmo acentuar e cristalizar as tendências indesejáveis, tornando-as mais difíceis de erradicar daí em diante.
Fidelidade para consigo mesmo também significa fidelidade para com os outros; o que se deseja para si mesmo, deverá desejar-se para os outros também. Se não se deseja ser roubado da sua felicidade, também não deverá roubar a dos outros. O aspirante tem de começar o seu trabalho espiritual com a clara compreensão de que não há nada no universo que não seja parte do todo. E se cada coisa é parte do todo, então apenas existe a Unidade. Todos os seres e tudo quanto existe no mundo, bem como todos os planetas e as estrelas (§), são parte do Ser Divino Universal da mesma maneira que cabeça, pescoço, braços, tronco, pernas, órgãos internos e células sanguíneas são parte do todo de cada um. Qualquer mal que se faça a um deles, o todo sofrerá inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde. Esta é a razão porque, ao longo de grande parte do texto, se insiste tanto para que os valores morais e a sinceridade do ser humano sejam uma máxima.
Como tudo está sujeito à lei da gravidade, o que quer que o ser humano pense ou faça, mesmo sem estar consciente disso, forja-o no que ele é – e por fim determinará o estado de consciência no qual ele gravitará sem poder escapar quando deixar esta forma de existência.

Tradução de Helena Gallis
Editado pelas Publicações Maitreya
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