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Viver em Amarāvatī
de Rosário Simões
em 06 Ago 2008
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Quem já os viu, sabe que são jovens, alegres, gentis, cheios de bom coração. São pessoas excepcionais (e normais, como não me canso de espantadamente perceber, já que devo ter resolvido que os monges são uns chatos ou coisa que o valha). São de facto inspiradores. À sua gentileza amorosa juntou-se a de Vinita, que ficou muito contente quando lhe disse que tinha ido na sequência do Tudong. “És a primeira a chegar depois do Tudong! Diz aos outros para virem também.”
Senti que estava em casa, na minha segunda casa (a primeira é a mente, aprendi, finalmente, ali).
Depois, o lado negro: vir-me embora. Não queria vir, queria ser também um deles. Mas não posso… ainda não posso. Vítima dos meus apegos, vim de coração partido mas conhecendo o caminho e disposta a continuar a prática diária para ser mais feliz, mais liberta, melhor e… porque o mosteiro e as pessoas continuam lá…
Até breve, Amarāvatī.
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