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O Ensinamento do Buddha

de Edmond Székeley

em 31 Jan 2009

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O que é que acontece então, àquelas correntes de pensamento que não são capazes de ascender acima da esfera gravítica da Terra? Elas deverão permanecer dentro da esfera gravítica da Terra, dentro da circulação de todas as coisas. Mas elas serão apreendidas e capturadas por uma nova forma de vida, e assim uma corrente de pensamento não ficará perdida, pois continuará a sua vida na consciência do individuo (forma)* que a capturar (para onde é atraída)*. As correntes de pensamento, como forças elementares, circulam constantemente na esfera gravítica da Terra e todos os novos organismos que nascem, nesse momento e, mesmo ainda no seu estado embrionário, estão sujeitos às influências das correntes de pensamento ao seu redor. Pelo seu aparelho receptor, pelo seu sistema nervoso, os organismos atraem estas correntes de pensamento e estas então reencarnam no novo ser e subsistem na sua consciência individual. Se o novo organismo que captura estas correntes de pensamento, que as absorveu e as assimilou na sua consciência, pode aperfeiçoar gradativamente o seu sistema nervoso ao entrar cada vez mais em harmonia com todas as forças e leis naturais, então, finalmente, quando é capaz de sublimar estas correntes de pensamento ao ponto de transcender a esfera gravítica do nosso planeta, elas unir-se-ão ao oceano de consciência universal.

Como vemos, no conceito de reencarnação do Buddha (§), não é o mesmo indivíduo que sobrevive mas simplesmente correntes de pensamento que sobrevivem. Agora, em objecção pode-se perguntar como é que estas correntes de pensamento podem influenciar o organismo humano. Não precisamos de ir longe para encontrar exemplos. O pensamento que é criado à nossa volta influencia-nos através da capacidade receptiva dos nossos sistemas nervosos. Se permanecermos mesmo que pouco tempo entre indivíduos que têm pensamentos desequilibrados inferiores, em breve sentiremos o desequilíbrio. Por sua vez, se permanecermos mesmo que pouco tempo entre indivíduos os quais o seu sistema nervoso cria correntes de pensamento harmonioso, sentir-nos-emos bem diferentes. Forças de pensamento circulam à nossa volta e transformam-nos constantemente, enquanto nós, por nossa parte, constantemente criamos correntes de pensamento. O indivíduo como criador de correntes de pensamento é um pensamento activo na irradiação universal de correntes de pensamento.

Ora, se nós estabelecermos contacto com correntes superiores de pensamento, nós abrimos para a nossa consciência, fontes superiores de energia. Se nós analisarmos a função criativa do génio, nós vamos encontrar o contacto momentâneo com formas superiores de conhecimento, energia e harmonia. É a noção do Budismo que nos dá a chave para a compreensão do enigma do génio.
O génio é a capacidade de momentaneamente estabelecer um contacto elevado com correntes superiores de pensamento, fontes de energia de onde o protagonista do génio deriva profundos pensamentos e inspiração, resultando assim nas sinfonias de música ou nas cores de um quadro, e por aí fora, dependendo em que formas de energia superior ele se concentra, com que estabelece contacto.

Por sua vez, os indivíduos que criam pensamentos inferiores estabelecem contacto com correntes de pensamento inferiores. O indivíduo que possui correntes de pensamento inferiores como o medo, imediatamente estabelece contacto com todos os indivíduos que têm o mesmo tipo de pensamentos. O indivíduo que cria correntes inferiores de pensamentos violentos, imediatamente estabelece contacto com todos os indivíduos de pensamento violento. E aquele que cria correntes de pensamento de ódio, igualmente gera contacto com as correntes inferiores de todos os indivíduos que têm pensamentos de ódio. Assim, a antiga tese Sânscrita está correcta, nós somos o que os nossos pensamentos são. Os nossos pensamentos podem ser para nós fontes superiores de energia, harmonia e conhecimento, mas da mesma forma podem ser fontes inferiores de ódio, egoísmo, violência e ignorância.
  (... continua) 
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