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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

  (...anterior) A quem é admitido, espera-se uma entrega total num rigor selectivo que irá potenciar ao máximo as suas qualidade técnicas, criativas e comportamentais intrínsecas e extrínsecas, dentro de um método em tudo semelhante com o praticado nos mosteiros medievais, nas Escolas dos Gregos e dos Templos Egípcios, para dar somente alguns exemplos históricos.
Para os que não têm lugar nestas instituições, terão o ensino das “artes de ofício” que actualizadas aos nossos tempos, se referem ao ensino técnico das áreas do saber prático, a fim de se tornarem profissionalmente bons executores ou executivos, das tendências estratégicas emanadas pelos primeiros.
Num terceiro nível, ficarão essencialmente aqueles que não pertencerão a nenhum dos níveis anteriores, e cuja formação será mais curta e terá que ser extremamente especializada e operacional.
Portugal terá que criar ao nível da CPLP, excelência neste capítulo. É importante a criação de instituições de ensino em língua portuguesa de altíssima qualidade, instituições que possam formar as futuras elites da lusofonia, à escala do que existiu até 1535, tal como se referiu atrás. Elites no sentido de terem a capacidade de pensar estrategicamente a “longo prazo”, ao contrário do que se observa hoje, onde se vêem apesar de tudo muitos bons técnicos, mas com um altíssimo índice de miopia reflectiva. A falta de sentido crítico, mesmo nas melhores práticas e técnicas que nos entram pelas instituições de ensino ou espaço empresarial, leva-os a seguir caminhos que embora se possam apresentar sedutoras no curto prazo, servirão inexoravelmente a médio longo prazo os interesses de quem os desenhou e divulgou mais acima, na grande maioria dos casos em clara oposição daqueles que cegamente os implementam. Deverá ser feita quantitativamente e qualitativamente uma clara separação desde a infância entre as competências de natureza estratégica da executiva, de modo que o português possa ter um espaço estratégico e criativo. Temos a obrigação já de subir do patamar executivo em que nos encontramos para o estratégico e criativo, porque temos capacidades e antiguidade como povo para estabelecer novos caminhos...
A formação das massas – executivos e operacionais – terá que seguir, neste paradigma existencial, o método de mercado: criação de uma necessidade, apresentação de uma solução e prestação do serviço. Para as escolas funcionarem, desde o 1º ciclo até à universidade, terão que saber criar a sua necessidade junto dos alunos – a necessidade adaptada aos tempos, longe que estamos dos tempos da revolução industrial – terão que saber implementar soluções técnicas e comportamentais estrategicamente inovadoras que estimulem os interessados. Por último, essas soluções terão que se dirigir às necessidades dos próprios alunos, prestando-lhes um serviço com alto nível de qualidade prática. Mesmo aqui será de todo o interesse que a base educativa parta da razão de ser e de estar da portugalidade, até porque é das únicas que melhor se adapta a todas as outras, mantendo o português como indivíduo em vantagem no mercado global. Deste modo só com elites formadas na portugalidade se pode ter na base práticas e metodologias consentâneas. Lembro-me ainda que as forças armadas, poderão ter ainda uma palavra a dizer na formação das novas gerações, abolida que foi o serviço militar obrigatório. Refiro-me por exemplo ao Colégio Militar e à Escola de Fuzileiros Navais, que poderão levar a cabo metodologias mais ou menos intensivas com programas destinados a vários níveis etários que ensinem e reforcem os princípios morais, éticos e cultuem a liderança, o princípio do reconhecimento do valor e da responsabilidade individual, dentro dos parâmetros da portugalidade e da missão da nossa história.
Como conteúdo de diversão (que não deixa de ser outra veículo potencialmente educativo), vejo o Futebol a par com outras actividades desportivas ao nível da selecção ou dos clubes, uma forma de não só aumentar a força de coesão nacional, que é a identificação com um corpo de que fazemos parte, num legado oitocentista, mas de assegurar a ideia, o sentir, o vibrar, o lutar desportivamente e o viver Portugal.
  (... continua) 


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