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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

  (...anterior) É uma actividade que emociona e toca de modo especial todo um povo, por isso é hoje mais do que nunca uma potente arma de defesa da nação Portuguesa.
Vejo a aposta na indústria do turismo, a possibilidade de salvaguardar os locais patrimoniais de referência, da nossa história, bem como os usos e costumes. O turismo de habitação pode alavancar o redescobrimento das aldeias históricas e das vilas acasteladas, da agricultura biológica (com as práticas de subsistência ancestrais) e esta da nossa restauração típica e tradicional, bem como dos produtos regionais demarcados com embalagens biodegradáveis. A indústria pesada já não faz sentido porque é onerosa e extremamente poluente, em especial como vimos, numa época paradigmática das tecnologias de informação, que tende a evoluir para o “Wellfare”, mas a agricultura biológica, apesar de ser do primeiro sector, fará sempre parte do futuro (quanto mais não seja pela necessidade básica) caso seja sustentável e não lesiva ao ecossistema, tal como eram os métodos tradicionais utilizados pelos nossos antepassados. Penso deste modo que o caminho de defesa da nossa identidade poderá ser perfeitamente consubstanciado com os paradigmas da sucessão dos sectores de actividade que vimos atrás em harmonia com o ecossistema, em que Portugal ideia de nação se transmuta conceptualmente para Portugal – Marca Registada , porque o queremos no domínio dos vivo e não do estudo dos paleontólogos. Os dinossauros foram seres fantásticos, mas como não souberam acompanhar a evolução do meio natural, desapareceram do mundo dos vivos, destino que espero não ver repetir no “organismo” Portugal.

Conclusão
O povo Português para sobreviver como identidade própria, tem que conhecer exactamente a sua história e perceber sem reactividades nem vinganças, de que a sua raça, a "milenar raça portuguesa" foi condenada desde 1535 à lenta extinção, pela ignorância, castração e amnésia. Paradoxalmente, todos esses movimentos têm, ao contrário do que se possa pensar, tido início dentro do próprio país, desde 1139 pelos descendentes daqueles que não acreditam num Portugal livre e independente. A crise que levou à 1ª união ibérica de 1580 a 1640 e ao império dos Habsburgo, não foi provocada por nenhuma invasão espanhola, nem devido ao facto muitas vezes adiantado pelos nossos historiadores submetidos às idiossincrasias políticas, de que não havia pretendentes ao trono vago, após a morte de D. Sebastião, rei que afinal morre encarcerado nos Limoges em França, cujos ecos ficam gravados no Sebastianismo do colectivo nacional! A decisão foi consentida pelos iberistas da época, que oportunamente se aproveitaram da crise política, emergindo o país numa crise financeira a fim de justificarem ao povo a união ibérica com Espanha. Desta feita preferiam o rei Filipe II de Espanha (futuro Filipe I de Portugal) a D. António I, neto de D. Manuel I ou a D. Catarina da Casa de Bragança, cujo neto D. João II futuro el Rei D. João IV viria curiosamente a restaurar a independência. Mais, todos os inícios dinásticos das Reais Casas portuguesas se deram através de filhos ilegítimos: na Casa de Borgonha, suspeitando-se que D. Afonso Henriques (§) possa ter sido filho de D. Egas Moniz perfilhado pelo Conde D. Henrique por incapacidade física do filho natural, a Casa de Avis aparece com D. João I, filho ilegítimo de D. Pedro I e de Teresa Lourenço (filha do mercador lisboeta Lourenço Martins), e por sua vez a Casa de Bragança com o 1º Duque Afonso, filho ilegítimo de D. João I e de Inês Pereira. Desta feita qualquer argumentação sobre a legitimidade das sucessões, cai por terra, num país que desde o início 1139 até 1910 teve uma monarquia muito própria, cuja sucessão era baseada não só com base na hereditariedade mas no princípio da aclamação popular e das cortes.
  (... continua) 


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