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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

  (...anterior) D. Duarte e Infanta Leonor de Aragão Neste aspecto é relevante por um lado a unidade do povo português continental e insular e por outro o reforço de identidade lusófona com todos aqueles que subscreveram o pacto da CPLP, de modo a que não só as fronteiras do berço da portugalidade se mantenham inalteráveis em todo o processo que se venha a desenhar como se possa proceder ao desenvolvimento nacional em articulação com os seus pares da lusofonia, em especial o Brasil. É necessário que se tomem medidas de manutenção e fixação dos melhores indivíduos, na prestação de serviços à sua comunidade, bem como políticas culturais baseadas na história e na missão Portuguesa agora transferida ao plano da lusofonia, a fim da tradição ser de tal modo demolidora que quem decidir ficar entre nós, terá não só que aprender o português, como ter acesso aos nossos costumes e respeitar os nossos valores, tal como acontece nos países nórdicos. Essa unidade só será possível através de um líder natural que se torne o símbolo de uma união económico-cultural com os restantes países da lusofonia, relembrando o conhecimento prático da nossa história, adaptando-a à actualidade e projectando-a no futuro.
É necessário ter a humildade de reconhecer que nunca Portugal necessitou dos países que criou pelo mundo, como hoje. E essa necessidade passa mesmo pela própria defesa cultural e económica da “região berço” da lusofonia. Nesta perspectiva a Europa tem que deixar de ser importante para Portugal, temos que saber sair debaixo da “asa protectora”, estabelecendo-se o oposto, em que Portugal por direito um parceiro com importância muito acima da sua dimensão territorial, afirmando-se como a porta de entrada do espaço económico lusófono na Europa ao nível económico e um motor de criatividade e de inovação.

Quem é o Povo Português
O povo português sofre de atavismos próprios de quem já foi grande… a queda no abismo leva à melancolia e à depressão, esse saudosismo que o Pessoa refere como sendo do Futuro, reflexo de um passado incompleto! Este é o nosso Fado…

Contrariamente ao que é referido comummente, o povo Português não é ingovernável nem se pode dizer que não se pode esperar muito dele. Quando o povo português se torna ingovernável e contrário às políticas vigentes, significa que estas são naturalmente desajustadas ou insustentáveis, emergindo o princípio paradigmático de auto-preservação e de auto-regulação, subjacente a uma sabedoria ancestral gregária que funciona como um corpo só através do seu subconsciente colectivo, tal como um cardume de milhares de peixes que se movimenta num todo e quase por instinto face a um qualquer perigo externo!
Há um dizer em Sintra que expressa: “Nascer em Portugal ou por missão ou por castigo!” É um facto que o povo Português não nasceu para seguir os outros e cumprir as suas regras, mas para “andar à frente do mundo”, para dar “novos mundos ao mundo” – não é um povo de terra mas um povo de mar... Dêem uma missão impossível ao Português e ele é eficiente, dêem-lhe uma rotina e ele desinteressa-se e torna-se improdutivo. Falando de produtividade, ela não pode ser um objectivo principal para o povo português, mas secundário: falem de missão, tracem um rota (§) e mostrem um destino por mais impossível que seja, que o português saberá lançar mãos à obra e a produtividade aparecerá consequentemente como por milagre! Gostaria de pedir aos governantes e gestores para que conheçam o povo que governam ou os trabalhadores que dirigem antes de implantarem as técnicas e métodos desenvolvidos noutros quadrantes pelos gurus da moda, que são efémeros, que se têm mostrado ser comprovadamente ineficazes quando aplicados a um povo sobranceiro e milenar como o nosso! E não é com repressão ou pela força ou ainda pela intimidação que se tira o melhor de cada um – medidas aliás que têm conduzido sempre no limite a convulsões revolucionárias, como que se de um tumor maligno o povo se quisesse ver livre.
  (... continua) 


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