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Portugal – Que missão!

de Eurico Ribeiro

em 13 Abr 2009

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O Português é um Homem livre, preparado para a incógnita, para o desconhecido que o empolga, que o agiganta e que em suma o liberta, não para a rotina, para o conhecido, para as regras dos outros que o aprisionam, o asfixiam e o condenam a uma morte lenta… A sua reacção no presente é claramente de renúncia às regras impostas, ao sentimento de saudosismo, na esperança de ver renascida das cinzas, projectada no futuro a missão vanguardista de quinhentos que foi somente sua.
O Português genuíno é o povo que primeiro se dispõe a abandonar a Caverna de Platão e as suas sombras materiais sedutoras...

A lusofonia numa época de mudança
Temos o "privilégio" de viver um tempo histórico de mudança de paradigma vaticinado por Agostinho da Silva, que em minha opinião irá conduzir a sociedade ao princípio da responsabilidade individual, no realinhamento com as Leis Naturais. Nada que tenha relevância e sustentabilidade no plano da forma, poderá existir se não assentar nos princípios complementares dos deveres e dos direitos do indivíduo de e para com a envolvente, seja ela o tecido social ou ecológico.

A situação actual da Crise Económica, que materializou a Crise de Valores e dos Princípios Morais que há muito se constatava, é prova de que a mudança está a um passo e nada será jamais como dantes. Esta mudança será contudo difícil e dolorosa, como o é qualquer "parto" e poderá levar mesmo a algumas convulsões de ordem social, se bem que a dor será tanto maior quanto mais apegados nos encontrarmos ao chamado “velho mundo” que agora finda. O Homem tem que inexoravelmente seguir a Via da Dor para encontrar a Via do Amor, única via geradora de Vida. Desta feita, o futuro tem que ser visto com esperança em especial pelos rejeitados do “velho mundo”, pois neste particular a ameaça que todos sentimos é ao mesmo tempo uma oportunidade, esta dor pela qual temos que passar é essencial à aprendizagem e ao crescimento e catártica para o próximo estádio de evolução do Homem.
Este é o passo essencial – a Via-sacra do Homem – para o cumprimento das condições necessárias à materialização da Utopia do Quinto Império de que nos falou o seu último eminente profeta lusófono – o Professor Agostinho da Silva. Este Quinto Império, que se encarregará de conduzir o mundo à Terceira Idade, foi descrito numa linguagem simbólica intemporal, que embora tendo sobrevivido ao passar de inúmeros séculos, tem que ser reinterpretado e repensado conscientemente, segundo a forma de ser e de estar do Homem do Século XXI. A Idade do Espírito Santo, como nos diz a tradição, só terá início quando for verdadeiramente sentida no coração dos Homens. Esta é a Utopia Agostiniana, esta é a nossa utopia!

Nós, os luso-descendentes, temos, mais do que outros povos implantada a Semente da Idade do Espírito Santo, passadas que estão as Idades do Pai e do Filho da filosofia de Joaquim de Fiore. Essa semente germinará no dia em que houver “solo fértil”. A nossa capacidade inata para o relacionamento de igual para igual, para a miscigenação das raças, no sentido de criar uma “nova raça” num novo mundo, a crença no Homem Superior, livre e criativo e não no Super Homem niilista, são tudo características necessárias ao despontar do novo ciclo, de uma Nova Ordem Natural, não imposta por nenhum interesse material ou particular, mas ao serviço de todos.
A acção unificadora e construtora que os Portugueses trouxeram ao mundo com os Descobrimentos, direi antes o primeiro e o mais sustentável projecto de Globalização jamais alcançado por outro povo, interrompido que foi, terá que emergir novamente. Teremos que perceber contudo que a difusão desse paradigma já não é só nosso, mas de todos aqueles que falam a nossa língua e nela se revêem culturalmente. Refiro-me quer aos indivíduos dos países de língua oficial Portuguesa, à diáspora constituída por emigrantes de todos esses países, que só por si formam uma grande nação, bem como e ainda todos aqueles que mesmo não falando o português, sejam descendentes pela via do sangue e que se posicionem na mesma forma de ser e de estar desse povo fundador. Refiro-me ao Oriente onde não só deixamos indeléveis mas profundas marcas, como também por ele fomos profundamente transformados e enriquecidos...
  (... continua) 


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