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A Missão de Jesus

de Maria

em 09 Abr 2009

  (...anterior)
Quando um Messias exerce o Seu Poder entre os homens, a forma que tomará a Sua Obra dependerá não só das circunstâncias exteriores, como das disposições daqueles que vêm com responsabilidades de assegurarem os acontecimentos, pois um Messias não vem só. Ele é acompanhado sempre, por uma elite de seres que o reconhecem e estimulam, pois sem o reconhecimento de alguns, pouco pode fazer sozinho numa sociedade que normalmente o rejeita. Um Messias ou Avatāra vem sempre numa linha de sacrifício com o poder de renovar, mas também de destruir. Quando um novo Alento Divino é manifestado por um Messias, ele é, naturalmente, para conduzir os homens a novos horizontes conscienciais e, derrubar as barreiras mentais que dificultam a evolução humana, gerando-se então, conflitos. Aquilo que é válido deve permanecer, o que é inferior ou caduco deve desaparecer. A existência obriga a uma constante renovação por forças regeneradoras do Universo, que se reflectem também no homem, para acompanhar a evolução.
Um Messias, contudo, tem primeiro de reconhecer-se a si próprio antes que os outros o reconheçam, pois só com essa convicção é capaz de governar as energias de Poder e de Amor que lhe são confiadas, quando se manifesta na Terra em seu corpo físico. Jesus sabe que é o Messias e é com a força da certeza que fala nas obras do Pai.
Momento sublime de comunhão com Deus e consigo próprio, aquele em que na Sinagoga abre o Livro da Escritura e depara com a profecia de Isaías:
«O Espírito do Senhor repousa sobre Mim,
Porque o Senhor Me ungiu.
Enviou-me a levar a Boa Nova aos humildes;
A curar os corações despedaçados,
A anunciar a redenção aos cativos,
E a liberdade aos prisioneiros,
A publicar um ano de graças da parte do Senhor».
Isaías, 61.
Depois cala-se e senta-se e todos os olhares se cravaram nele. No silêncio de Jesus estava a solene e íntima persuasão, e no silêncio também pairariam as palavras que os outros não ousavam pronunciar admitindo-o como Messias.
Então disse: «Está hoje cumprido este passo da Escritura que acabais de ouvir». S. Lucas.
Foram importantes os desígnios espirituais que estiveram por detrás da vinda de Jesus à Terra, e da sua morte. Novas oportunidades e altos valores foram acrescentados à vida humana depois de Jesus. Todavia, sendo a Ressurreição a apoteose do Cristianismo a morte foi, no entanto, prematura porque Jesus não cumpriu o que estava destinado para um Messias, que era assumir o poder político ou temporal e o espiritual. Jesus usou a sua vontade pois recusou o poder temporal de Deus só ficou o silêncio.
«Pai, porque me abandonaste?»
Não foi o Pai que o abandonou, mas Jesus que usou da Sua própria Vontade. Ficou como prova da sua grandeza espiritual, o sacrifício da sua morte, os seus belos ensinamentos e a Ressurreição (manifestação do corpo espiritual ou etérico).
Por acordo entre o Império Romano e os dirigentes religiosos Judeus, os doutores da Lei, todos os Judeus ficaram submetidos à autoridade fiscal e disciplinar desses dirigentes que, por sua vez, comprometeram-se a manter a ordem entre os Judeus. A ruptura essencial entre Jesus e os restantes Judeus mais conservadores foi pelas palavras perigosas, proferidas por Jesus, sobre a destruição do Templo. Depois de Jesus ter expulsado os vendilhões do Templo, os Judeus disseram-lhe: «Que sinal nos apresentas para justificares o Teu proceder? Jesus respondeu: Destruí este santuário e Eu em três dias o levantarei». Evang. S. João.
Na realidade, aconteceu que ao terceiro dia depois de morrer, Jesus apareceu aos discípulos e simbolicamente Ele é o Templo de cada um, já que por Ele se pode receber a energia divina ou Crística directamente no coração.
Tendo nascido no seio do povo de Israel para reformar a Lei, Jesus deveria ter tido também uma acção política, mas rejeitou-a. A elite de sacerdotes submetida aos Romanos teve medo duma sublevação e quis calar Jesus e, o próprio povo que esperava a libertação, atraiçoou-o instigado pelos Sacerdotes, que desta forma, apressaram a sua morte. Ele era o verdadeiro Messias esperado e citado pelos Profetas Judeus, contudo, eles não o aceitaram.
  (... continua) 
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