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Antecedentes Históricos do Nascimento de Jesus

de Lubélia Travassos

em 11 Dez 2010

  (...anterior) Não havia nenhuma mulher judia naquela época que fosse de linhagem de progenitores mais ilustre, e nenhuma remontava a origens mais auspiciosas. Por conseguinte, a linha dos ancestrais tanto de Maria como de José era caracterizada pela predominância de indivíduos fortes, mas comuns, destacando-se de vez em quando várias personalidades, na marcha da civilização e da evolução progressiva da religião. Contudo, sob o ponto de vista racial não podemos considerar Maria como judia, ainda que na cultura e na crença ela fosse judia, mas pelos dons hereditários, era mais uma composição de sangue sírio, hitita, fenício, grego e egípcio, de forma que a sua herança racial era mais genérica do que a de José.

A verdade é que, de todos os casais que viviam na Palestina, naquela época da auto-outorga projectada por Miguel, José e Maria é que possuíam a combinação ideal de parentescos raciais favoráveis e de dons de personalidade acima do normal. O plano de Miguel era que aparecesse na Terra um homem comum, de modo a que pessoas comuns pudessem entendê-lo e o recebessem bem. Por essa razão, Gabriel havia seleccionado José e Maria para se tornarem os progenitores nessa auto-outorga. Não obstante, o trabalho da vida de Jesus em Urântia seria iniciado por João Baptista. O pai de João, Zacarias, era um sacerdote judeu, enquanto a mãe (§), Isabel, era membro do ramo mais próspero do mesmo grande grupo familiar a que pertencia Maria, a mãe de Jesus. Embora Zacarias e Isabel estivessem casados há muitos anos, não tinham filhos.

Tempos depois do casamento de Maria e José, o anjo (§) Gabriel apareceu um dia a Isabel, ao meio-dia, no final do mês de Junho, do ano 8 a.C., tal como se apresentaria a Maria mais tarde. Gabriel disse a Isabel que, enquanto o marido Zacarias estava reunido com o povo no altar em Jerusalém a orar pela chegada do libertador, ele, Gabriel, vinha anunciar que ela iria dentro de pouco tempo conceber um filho, que seria o precursor do seu divino Mestre, a quem deveria chamar João. Comunicou-lhe que o filho cresceria dedicado ao senhor seu Deus e, quando atingisse a maturidade, daria muita alegria ao coração de Isabel, porque lhe tinha sido destinado conduzir muitas almas para Deus e também proclamar a vinda do curador de almas do seu povo, que seria o libertador do espírito de toda a humanidade. O Anjo também lhe comunicou que a prima seria a mãe desse menino prometido, e que iria igualmente visitá-la. Esta visão amedrontou muito Isabel, que depois da partida de Gabriel ponderou, por muito tempo, nas palavras do majestoso visitante, mas não falou da revelação a ninguém, a não ser tempos mais tarde ao marido e a Maria, numa visita posterior no princípio de Fevereiro do ano seguinte. Contudo, Isabel guardou aquele segredo durante cinco meses, até mesmo do marido, e quando lhe contou da visita de Gabriel, Zacarias ficou céptico e duvidou de toda essa experiência durante semanas, e só conseguiu acreditar, quando não pode mais duvidar de que ela esperava uma criança. Ainda que perplexo com a maternidade próxima de Isabel, Zacarias não duvidava da integridade da esposa, apesar da idade avançada. No entanto, só seis semanas antes do nascimento de João é que ele, em consequência de um sonho impressionante, ficou plenamente convencido de que Isabel iria ser mãe de um filho do destino, aquele que iria preparar o caminho para a vinda do Messias.

Quando João nasceu a 25 de Março, na cidade de Judá, no ano 7 a.C., Zacarias e Isabel rejubilaram-se sobremaneira pelo facto de terem tido um filho, tal como Gabriel havia prometido, baptizando-o no oitavo dia, quando o apresentaram para a circuncisão, com o nome de João, como lhes tinha sido ordenado. Logo a seguir um sobrinho de Zacarias levou a mensagem de Isabel até Maria, a Nazaré, que proclamava o nascimento do filho João. Desde a mais tenra idade os pais inculcaram em João a ideia de que ele cresceria e tornar-se-ia um líder espiritual e um mestre religioso.
  (... continua) 
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