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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 2ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 05 Mar 2011

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Naquela época (isto pode ser observado no Akasha pela visão clarividente) expandia-se pela região da Ásia Menor, e até mesmo na Europa, um culto asiático decorrente da mistura de outros cultos, mas que representava predominantemente o culto a Mitra.
Havia nas mais diversas regiões templos dedicados ao culto de Mitra.
Eram lugares onde se celebravam sacrifícios a Mitra e Attis. Tratava-se de um paganismo antigo.
(A Basílica de S. Pedro em Roma está construída sobre um desses templos. O cerimonial da Basílica de S. Pedro e tudo o que dela deriva não difere muito na sua forma exterior, do culto dos antigos sacrifícios a Attis. O seu culto é, em muitos aspectos, uma continuação do antigo culto a Mitra).

Jesus ficou conhecendo o que existia em tais locais de culto e ficou conhecendo a alma dos pagãos pela observação física exterior.
Jesus possuía então, em alto grau, uma poderosa força de clarividência que nele surgira de forma natural graças à transferência do eu de Zaratustra para a sua alma. Por isso ele tinha naqueles cultos, vivências que outros não tinham e que o abalavam profundamente. Quando em altares pagãos o sacerdote exercia o culto Jesus observava que diversos seres demoníacos eram atraídos pelo acto sacrificial. Descobriu também que alguns ídolos ali venerados não eram imagens de entidades espirituais boas, das hierarquias superiores, mas de poderes demoníacos.
As suas viagens continuaram até aos 20, 22, 24 anos. A sua alma sempre experimentava amarguras ao assistir à actuação dos demónios, e ao ver que o paganismo tinha chegado ao ponto de tomar demónios por deuses, até mesmo retratando nos seus ídolos imagens de selvagens poderes demoníacos que atraídos por essas imagens, por esses actos culturais, passavam para as pessoas que ali oravam tornando-as possessas. Foram pois experiências amargas as que Jesus teve de experimentar.
Mas essas experiências chegaram ao fim.

Cerca dos 24 anos Jesus teve uma experiência nova que seria somada àquela da desilusão que ele tivera por meio da voz do Bath-Kol. A cena foi a seguinte:
Jesus chega a um lugar de sacrifício dedicado a certa divindade, um local pagão.
O povo do lugar era triste, atribulado por todo o tipo de terríveis doenças anímicas que chegavam ao nível corpóreo.
Esse local há muito tinha sido abandonado pelos sacerdotes.
O povo lamentava-se pela ausência dos sacerdotes, as bênçãos dos sacrifícios já não desciam sobre eles que estavam doentes e leprosos e Jesus sentiu comiseração por esse povo. Na sua alma surgiram chamas de infinito amor por esses seres oprimidos.
Reconhecendo esse infinito amor por eles, disseram-lhe:” tu és o novo sacerdote enviado para nós”. Arrastaram-no para o altar do sacrifício pagão e colocaram-no lá em cima.
Então exigiam que ele executasse os sacrifícios para que a bênção do seu deus descesse sobre eles.
Enquanto isso acontecia, ele caiu como morto – a sua alma entrou numa espécie de êxtase; o povo ao seu redor acreditando que o seu deus voltara, presenciou o facto terrível, de aquele que havia tomado como novo sacerdote enviado pelo céu, estar caído como morto.

Mas a alma extasiada de Jesus sentiu-se como que alçada a esferas espirituais, como que arrebatada para a vida solar. Como que provenientes dessa esfera solar, ele ouviu ressoar palavras…palavras como as que a sua alma frequentemente ouvia por meio do Bath-Kol, mas estava mudado, havia-se transformado em algo totalmente diferente. A voz também vinha de uma direcção completamente diferente.
Traduzido para a nossa linguagem o que Jesus percebeu pode ser resumido no seguinte:

AUM, amem!
Reinam os males
Testemunham o eu que se desprende,
A culpa pessoal por outros provocada,
Vivenciada no pão de cada dia,
Em que não actua a vontade dos céus,
Pois o homem se apartou do vosso reino
E esqueceu os vossos nomes,
Ó pais que estais nos céus.
  (... continua) 


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