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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 3ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 31 Mar 2011

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Não traímos as suas palavras ao traduzi-las da seguinte maneira: “Não perecerá no futuro aquilo que mais prezais: a forma do corpo humano; pois Cristo ressuscitou como o primeiro dos que renasceram de entre os mortos! A forma física não está perdida, mas devolvida à humanidade pela ressurreição de Cristo.” O que os gregos mais precisavam, o judeu Paulo, de formação profundamente grega, lhes devolveu com a ressurreição. Só um judeu tornado grego podia falar assim e jamais outro.

9.2 – O ponto de vista da Ciência espiritual

Como é que podemos abordar a ressurreição do ponto de vista da Ciência Espiritual?
Juntemos os elementos que conhecemos da Ciência Espiritual para formar, a partir dos nossos conhecimentos, uma ideia frente às afirmações de Paulo.
O homem é constituído pelo corpo físico, etérico e astral e pelo eu.
Se perguntarmos a alguém que se haja ocupado um pouco – mas não profundamente – com a Ciência Espiritual se ele conhece o corpo físico do homem, ele certamente responderá: “Naturalmente, pois vejo-o quando me acho diante de outra pessoa. Os outros corpos são membros supra-sensíveis e invisíveis que não enxergo; mas o corpo físico, esse, eu conheço bem.”
Será que realmente temos diante dos nossos olhos o corpo físico, quando nos defrontamos com uma pessoa empregando a nossa visão física comum e a nossa inteligência física?
O que os homens têm diante dos seus olhos quando vêem apenas com os olhos físicos e com o intelecto físico é um ser humano composto dos corpos físico, etérico e astral e do eu! Temos à nossa frente um conjunto organizado.
Mas dizer que temos ante os nossos olhos um corpo físico faz tão pouco sentido como se mostrássemos a alguém um copo cheio de água e lhe disséssemos, que é um copo de hidrogénio. A água é composta de hidrogénio e oxigénio; o homem é composto dos corpos físico, etérico, astral e do eu. O todo constituído por estes é visível no mundo físico exterior, mas como acontece com o copo de água em que não se vêem o hidrogénio e o oxigénio, o mesmo erro é cometido por quem afirmasse ver o corpo físico ao enxergar uma pessoa no mundo exterior.

O que o espectador vê não é um corpo físico, mas um ente quadruplo, e percebe o corpo físico apenas enquanto permeado pelos outros membros constitutivos da entidade humana. Mas aí ele está tão transformado quanto o hidrogénio na água, pelo oxigénio.

Se quisermos chegar perto da essência desse corpo físico, teremos de ter dele uma concepção, uma visão bem diferente.
A contemplação do corpo físico é um dos problemas difíceis da clarividência.

No momento da morte vemos o homem abandonar o seu corpo físico; mas será que ele realmente o abandona? O que é que o homem abandona realmente? – Deixa o que de mais importante o corpo físico possuía durante a vida: a forma, – no momento da morte ela começa a ser destruída. Há substâncias em decomposição e a forma não é mais típica.
O que é deixado para trás são as substâncias e elementos que normalmente também encontramos na natureza. Para a visão clarividente comum, a situação real é que o homem simplesmente deixa essas substâncias levadas à putrefacção ou à cremação, nada mais restando do seu corpo físico.
A clarividência comum visualiza, depois da morte, aquele aglomerado formado pelo eu e pelos corpos astral e etérico.
Em seguida o clarividente, ao progredir na sua experiência, vê o corpo etérico separar-se e um extracto desse corpo etérico acompanhar os outros dois membros, enquanto o resto se dissolve de uma maneira ou de outra, no éter cósmico geral.
Se o clarividente continuar a acompanhar o homem durante este período, verá novamente um estrato do corpo astral ser levado junto, enquanto o resto do corpo astral é entregue à astralidade universal. Os corpos físico, etérico e astral são portanto abandonados e o corpo físico parece limitar-se às substâncias e forças que vão ao encontro da putrefacção, da cremação ou de outra qualquer forma de decomposição.
  (... continua) 


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