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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 4ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 16 Mai 2011

  (...anterior) Isto significa que futuramente os factos cármicos serão ordenados por Cristo. Os homens do futuro terão cada vez mais a seguinte sensação: “Eu atravesso o portal da morte com a minha conta cármica. De um lado estão os meus actos e pensamentos bons, belos e inteligentes e de outro tudo o que fiz de mau, ruim, estúpido e feio. E será Cristo que actuará como juiz na sequência das encarnações futuras, para pôr em ordem essa conta cármica.”

Nas encarnações posteriores deverão ocorrer eventos pelos quais o nosso carma será equilibrado – cada um deverá colher o que semeou. O carma continuará sendo uma lei justa. A compensação cármica deverá ocorrer em cada indivíduo de maneira a integrar-se, da melhor maneira possível, no todo da realidade cósmica. Devemos harmonizar o nosso carma de maneira a actuar, tão bem quanto possível, em prol do progresso de todo o género humano na Terra.
Integrar a nossa compensação cármica no carma da Terra e no progresso da humanidade, eis o que cabe a Cristo fazer no futuro. E isso ocorrerá principalmente durante o período que passarmos entre a morte e o novo nascimento.
Está-se iniciando a era em que, no momento de uma acção, os homens terão um presságio, ou até uma imagem nítida, uma sensação do que será a compensação cármica dessa acção.

O homem não acreditará mais nisto: “o que fizeste é algo que pode morrer contigo”, mas saberá peremptoriamente: “o acto não morrerá contigo, e sim terá uma consequência que te acompanhará na tua existência futura”.

O período em que os portais do mundo espiritual estiveram fechados para os homens chega ao fim. Os homens terão que elevar-se novamente ao mundo espiritual. Despertarão as capacidades que tornarão os homens participantes dele. A clarividência continuará a ser algo diferente dessa participação.
Os homens saberão que não estavam sós, pois em toda a parte existem seres espirituais relacionados com eles. E o ser humano aprenderá a conviver com eles.

O próprio Cristo será vivenciado pelos homens como figura-etérica, e essa vivência será tal que eles saberão claramente, como Paulo diante de Damasco, que Cristo vive.

17 - As vidas repetidas
O mistério do Gólgota por um lado, deu à evolução humana o maior impulso, por outro, ele se realiza na época do maior obscurecimento da alma humana.
Houve tempos da evolução humana em que os homens podiam saber que a individualidade humana passa por vidas repetidas, pois eles tinham lembrança do passado. Nos tempos em que os homens procuravam Cristo pelo caminho exotérico, tudo se passava como uma preparação infantil.
Foi por esta razão que os homens não podiam ser inteirados da experiência de vidas repetidas, pois isso apenas os teria confundido, já que não estavam maduros para tal.
Assim o cristianismo desenvolve-se durante dois milénios sem que pudesse ser mencionada a ideia da reencarnação.
O cristianismo perde a visão das vidas repetidas. No budismo perde-se a noção do “eu humano” 500 anos a.c. embora conserve a noção de vidas consecutivas.

Futuramente os homens sentirão algo estranho dentro de si, algo que precisa ser compreendido. Esse algo estranho é o eu oriundo de vidas anteriores. Essa sensação será angustiante, produzindo medo naqueles que não puderem explicá-la a partir das vidas repetidas. Esses sentimentos serão amenizados pelas sensações produzidas pelo reconhecimento do espiritual que nos alertarão: “Precisamos conceber a nossa vida como algo que se estende a vidas anteriores na Terra.”

18 - O segundo evento Crístico
A mudança da organização psíquica humana há-de vir. Ela terá como início o evento que principia no século XX e que podemos chamar de segundo evento crístico: as pessoas com capacidades superiores despertas verão o “Senhor do Carma”.

Algumas pessoas poderão objectar que muitos dos que vivem neste momento estarão mortos na época em que o século XX culminará no evento de Cristo, mas eles se encontrarão na existência entre a morte e o novo nascimento.
  (... continua) 


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