Homepage
Spiritus Site
Início A Fundação Contactos Mapa do Site
Introdução
Arte
Biografias
Agenda
Notícias
Loja
Directório
Pesquisa
Marco Histórico §
Guia de Sânscrito
NEW: English Texts
Religião e Filosofia
Saúde
Literatura Espiritual
Meditação
Arte
Vários temas
Mosteiro Budista
pág. 2 de 5
Grande Alma

de Damodar K. Mavalankar

em 08 Jul 2012

  (...anterior)
Quando em Ceilão, em 1880, para uma jornada de palestras, H. P. Blavatsky, Olcott e Damodar, conjuntamente receberam o Pansil, a cerimónia de Pancha Shila[4] do Budismo do Sul, na qual se faz votos de cumprir os cinco preceitos ensinados por Buda: compaixão, veracidade, pureza, sinceridade e temperança.

Nem os votos publicamente assumidos, nem os detalhes pessoais externos, podem revelar as mais vitais e críticas actividades de um chela, pois isto tem lugar nos recessos da mente e do coração. Também uma sugestão da força motivadora por trás da meteórica escalada de Damodar na senda do discipulado pode ser encontrada na sua carta para William Q. Judge em 5 de Outubro de 1879, dois meses após ter entrado na Sociedade Teosófica (§), recomendando:
“Seu único desejo deverá ser fazer tudo pela humanidade e nada para você próprio, i. e., embora esteja no mundo, seu homem interior deverá estar fora dele. Quando agir sempre deste modo, ser-lhe-á dado a conhecer pelos Adeptos outros meios de realizar o seu objectivo.”
Este subtil balanço entre o estrito cumprimento do dever e a completa liberdade do apego à roda de nascimentos e mortes, deriva da atitude fixa de Damodar para com o seu instrutor. Em carta para W.Q. Judge, de 24 de Janeiro de 1880, ele escreveu:

“Sei que Madame Blavatsky, que eu venero como minha Guru, estimo como minha benfeitora e amo mais que uma Mãe (§), e outros cuja simples recordação dá ao meu coração uma emoção que me faz tremer de veneração, fez-me favores que não tenho o menor merecimento. ... Cerca de um mês depois que eu aderi à Sociedade, ouvi uma voz interior que me sussurrava que Madame Blavatsky não é o que descreve ser. ... Eu pensava que deveria ser algum grande Adepto Indiano que assumiu aquela forma ilusória.”

Damodar frequentemente voltava ao assunto dos Adeptos, “por que é o único assunto em que estou interessado”, discorrendo longamente sobre eles sem admitir entusiasmos que o desviem da sua natural discrição.
Em 1880, o Mestre pousou o seu olhar em Damodar. No final do ano, ele viu Adeptos em forma astral e foi levado por um deles numa jornada.
Irmão ----- ordenou-me para segui-lo. Após ir uma curta distância de cerca de meia milha, nós fomos para uma passagem subterrânea natural que fica sob o Himalaya. O caminho é muito perigoso. Há um caminho natural que flui por baixo do rio Hindus com toda sua fúria. Somente uma pessoa de cada vez pode passar por ele e um passo em falso marca o destino do viajante. Acima do caminho há vários vales a serem cruzados. Depois de andar uma considerável distância por esta passagem subterrânea surge uma planície aberta em L-----K. Há uma grande construção maciça com milhares de anos. Em frente dela um enorme Tau[5] egípcio. O edifício apoia-se em 7 grandes pilares em forma de pirâmides. A porta de entrada tem um grande arco triangular. No interior há vários apartamentos. O edifício é tão grande que eu penso que pode conter 20.000 pessoas.

Foram-me mostrados alguns dos compartimentos. Este é o Principal Localização Central onde todos da nossa secção que foram preparados para a iniciação dos Mistérios têm de ir para a cerimónia final e ali permanecer durante o período requerido para tal. Eu entrei com o meu Guru no enorme salão. A grandiosidade e serenidade do lugar é o suficiente para impressionar alguém, impondo-lhe respeito. A beleza do Altar que está na parte central e no qual cada candidato toma os seus votos no momento da sua iniciação certamente deslumbra o mais brilhante dos olhares. O esplendor do Trono do SENHOR é incomparável. Todas as coisas estão estabelecidas num princípio geométrico e contendo vários símbolos que são somente explicados aos Iniciados. Mas não posso falar mais, agora que eu fiquei sobre a obrigação de Segredo que ___ me fez tomar.
Uma carta que ele recebeu de um dos Mestres confirmou a realidade desta jornada astral.
Damodar obteve o privilegio de encontrar o seu Mestre em Lahore em Novembro de 1883. Pouco depois, Damodar e H.S.
  (... continua) 
topo
questões ao autor sugerir imprimir pesquisa
 
 
Flor de Lótus
Copyright © 2004-2024, Fundação Maitreya ® Todos os direitos reservados.
Consulte os Termos de Utilização do Spiritus Site ®