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Grande Alma

de Damodar K. Mavalankar

em 08 Jul 2012

  (...anterior) Olcott permaneceram alguns dias em Jammu, na Cahemira, como convidados do Mahāraja. Damodar desapareceu sem avisar, voltando somente dali a três dias completamente transformado. Olcott recordou que Damodar se mostrou “com uma aparência robusta, forte e viril, corajoso e de maneiras enérgicas, e assim sendo, mal podíamos compreender como poderia ser a mesma pessoa”. Ele retornou à Adyar, agora a sede permanente, e com redobrado zelo empreendeu seus deveres administrativos, incluindo a administração do escritório de publicação do The Theosophist.

Entrementes, ambos, H. P. Blavatsky e H. S. Olcott, viajavam frequentemente divulgando a Teosofia, enquanto crescentemente Damodar se tornou o chefe executivo dos acontecimentos em Adyar. Enquanto os Fundadores da S. T. estavam na Europa em 1884, o trágico caso Coulomb explodiu em Adyar. Durante o período negro, quando acusações de falsas alegações e trapaças foram proferidas com violência contra os seus sobre as pessoas de seus instrutores, e os nomes dos seus venerados Mestres foram divulgados em público, Damodar permaneceu calmo, inflexível e firme. “Os poderes da magia negra”, escreveu, “dependem da força de vontade engendrada por uma forma concentrada de egoísmo”. Sem procurar proteger a si mesmo, recusou comprometer os seus instrutores, falando de assuntos privados, ou hesitar da sua profunda lealdade espiritual para com o Movimento Teosófico e dos seus promotores. Ele suportou a provação, acompanhado por muito poucos, enquanto a maioria escapava ou tomava posições ambíguas. Ele atingiu a honra de ser convidado a viajar para o āshram[6] do Mestre no Tibet.

H. P. Blavatsky regressou rapidamente para a Índia e abençoou a sua jornada privilegiada. No dia 23 de Fevereiro de 1885, 36 dias após H. P. Blavatsky ter deixado a Índia pela última vez, Damodar partiu a bordo do Navio Clan Grant. Ao chegar a Calcutá no dia 27, Damodar passou os primeiros dias de Março em Benaras e voltou para Calcutá no dia 14. No dia 30 de Março, recebeu um telegrama ordenando que fosse para Darjeeling. No plano da sua viagem estava a partida para o Norte em 13 de Abril, passando por Runjeet, Vecha, Renanga, Sanangthay, Bhashithang, e fazendo uma pausa em Dumrah no dia 18. Ali esperou instruções de Longbu, distante três milhas. No dia 19 entrou no Sikkim e em 23 permitiram-lhe ir para Kālī. Ali ele mandou de volta a Darjeeling os carregadores, seus bens pessoais e seu diário.

Nada mais se soube da vida de Damodar. De acordo com aqueles que o viram pela última vez, juntou-se à companhia de uma pessoa misteriosa e foi para o Tibet. H.P.Blavatsky e outros receberam dele cartas ocasionais até à sua morte, cujos conteúdos são desconhecidos.
Damodar incorporou as mais elevadas virtudes da senda dos Bodhisattva[7] e os mais puros princípios do Sanātana[8] Dharma. Enquanto suportava as mais severas provas da alma e as grandes pressões externas, correspondia-se com teósofos, com jornais amigáveis e hostis, e com outras pares interessados pelo globo fora. Ele escreveu artigos de penetrante compreensão e notável ponto de vista noético.

Esboçando os três Objectivos da Sociedade Teosófica (§), ele deu ênfase ao primeiro – formar um núcleo de Fraternidade Universal sem distinção de qualquer espécie – e notou que poucos podem conscientemente entrar na Fraternidade porque a maioria não aspira "conquistar as imensas dificuldades encontradas entre a Solidão Intelectual e o Companheirismo Intelectual". Este abismo é permanentemente preenchido pela “Simpatia Intelectual mútua" sem fanatismo, dogmatismo ou preconceitos de qualquer espécie. Somente pode ser construído numa vida de meditação.
A ciência ensina-nos que o homem muda continuamente o seu corpo físico, e que esta mudança é tão gradual que é quase imperceptível. Porquê então o caso deveria ser diferente com o homem interior? Este último também está constantemente se desenvolvendo e mudando átomos a todo momento.
  (... continua) 
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