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A Felicidade - Sukhavagga

de Acharya Buddharakkhita

em 06 Abr 2015

  O ensinamento do Buddha pode apenas dar-nos uma compreensão inicial do Dhamma, mas não pode fazer com que o Dhamma fique nos nossos corações. E porque não? Porque ainda não praticámos, ainda não ensinámos a nós mesmos. O Dhamma emerge com a prática. Conhecem-no através da prática. Se duvidarem do Dhamma, duvidam da prática. Os ensinamentos dos mestres podem ser verdade, mas somente ouvir o Dhamma não é, por si só, suficiente para sermos capazes de o realizar. O ensinamento apenas indica qual o caminho. Para realizar o Dhamma temos de agarrar no ensinamento e trazê-lo para os nossos corações. A parte que é para o corpo, aplicamos ao corpo, a parte que é para a fala aplicamos à fala e a parte que é para a mente, aplicamos à mente. Isto significa que depois de ouvirmos o ensinamento devemos ensinar a nós mesmos a reconhecer o Dhamma como tal.

197. Felizes vivemos, na realidade, amistosos entre as pessoas hostis. Vivemos livres de ódio no meio de pessoas hostis.

198. Felizes vivemos, na realidade, amistosos no meio dos aflitos (de desejo). No meio de pessoas aflitas vivemos livres de aflição.

199. Felizes vivemos, na realidade, livres de avareza no meio de avarentos. No meio de homens gananciosos vivemos livres de avareza.

200. Felizes na realidade, vivemos nós, os que nada possuímos. Alimentadores de felicidade seremos como os Deuses Radiantes.

201. A vitória gera inimizade, os derrotados vivem na dor. Feliz vive o pacífico, descartando tanto a vitória como a derrota.

202. Não há fogo como a luxúria nem crime como o ódio. Não existe doença como os agregados(q) (da existência) nem felicidade como a da paz (Nibbāna).

203. A fome é a pior doença, as coisas condicionadas o pior sofrimento. Sabendo disso como realmente é, o sábio realiza o Nibbāna, a maior felicidade.

204. Saúde é o ganho mais precioso e contentamento a maior riqueza. Uma pessoa de confiança é o melhor parente, Nibbāna a maior felicidade.

205. Tendo saboreado o recolhimento e a paz (do Nibbāna), o discípulo torna-se livre de dor e sem mácula, bebendo profundamente o sabor da felicidade e da Verdade.

206. É bom ver os Justos; viver com eles é sempre uma felicidade. Uma pessoa será sempre feliz ao não encontrar tolos.

207. Na verdade, a pessoa que anda na companhia de tolos sofre de nostalgia. Associar-se com os tolos é sempre penoso, como uma parceria com um inimigo. Mas a associação com os sábios é feliz, semelhante ao encontro com parentes.

208. Portanto, segue o Justo, aquele que é firme, sábio, culto, responsável e devoto. Devia-se seguir unicamente uma pessoa assim, que é verdadeiramente boa e consciente, assim como a lua segue o caminho das estrelas (§).

Tradução de Bhikkhu Dhammiko
   


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