Apolónio de Tiana, o mais famoso Filósofo Greco-romano, grande Sábio, Profeta e Renovador dos Mistérios, viveu durante o primeiro século da nossa Era e dedicou toda a sua vida a promover o melhor e mais elevado na tradição religiosa de todos os povos, ao adoptar uma atitude universal. Como um verdadeiro ecuménico não só aceitou a religião de todos os povos e grupos espirituais, como também os ajudou a se tornarem melhores dentro da sua própria tradição, parâmetros culturais e religiosos.
A Demanda de Fernando Pessoa ao longo dos anos pode parecer um percurso iniciático labiríntico, mas o fio foi encontrado, e a saída ou centro intuídos e registados, podendo nós agora partilhar deste caminho. Desde muito jovem interessado pelo mistério e pela metafísica, como o testemunham poemas intitulados «Metempsicose», «O Círculo» e «Nirvāna», ou fragmentos de ensaios, numa precocidade que ia já de encontro à sua tese «o génio é um iniciado de nascença», será, contudo, com a idade que, ao receber mais conhecimentos e ao despertar a sua consciência, conseguirá desvendar algumas dessas interrogações misteriosas. Mas quanto trabalho e sofrimento para retomar esse fio de Ariane...
Abu Raihan, um dos maiores amigos da Índia que veio há mil anos com as forças invasoras de Mahmud de Ghazni, foi o primeiro a observar a unidade subjacente na diversidade vasta da cultura indiana. Ele considerou os indianos como filósofos excelentes, bons matemáticos e astrónomos extraordinários. Esta afirmação vindo de um dos astrónomos mais eminentes da sua época, é um grande encómio para a astronomia hindu.
Existem épocas em que criaturas extraordinárias descem à terra com uma missão a cumprir, contribuindo com seu esforço para divulgar ensinamentos mais elevados e ajudar aqueles que tacteiam na escuridão do mundo.