Maṇḍala significa círculo, redondo, disco, orbe, em sânscrito, uma das línguas mais primordiais dos povos indo-europeus e que se desenvolveu sobretudo no que é hoje a Índia. A palavra, do género masculino, provém de um tema verbal traduzível pelos sentidos de adornar, decorar, alegrar-se, glorificar ou clarificar. E com estes verbos poderemos compreender mais facilmente os maṇḍalas: ornamentações, desenhos, feitos na base de círculos, com o seu centro, ou eixo central, e que tanto são meios de nos centralizarmos e clarificarmos as dimensões interiores nossas, em sintonia com o universo ou Deus, como também de harmonizarmos, embelezarmos ou mesmo alegrarmos o ambiente.
A arte do período Sunga, entre 185 e 73 a. C., estabeleceu os alicerces das ricas tradições artísticas dos séculos seguintes. A arte budista mais antiga representando temas da vida do Buddha e das histórias jatakas, floresceu durante o reinado dos reis Sunga, que adoravam divindades hindus. Esses monarcas doaram generosamente os rendimentos de muitas aldeias para promover e manter lugares de culto budistas.
Na sua busca de criar um monumento de sonho para a sua querida esposa Mumtāj Mahal, o imperador mogol Shāh Jahan convidou arquitectos, não só da Índia mas também de outros países, para prepararem uma planificação daquela estadia quase celestial de mármore.
O Museu é o Guardião da Beleza e da Criatividade do Homem. A visita a um Museu pode tornar-se um oásis para a mente e numa fonte de luz para o coração. As melhores energias são emanadas daqueles Museus que contêm não só a História dos povos, como imagens que falam silenciosamente da espiritualidade Humana. Encontramo-los por todo o mundo como depositários de autênticos tesouros de arte, herança sagrada que ecoa no tempo perpetuando a Beleza, e é onde, a Arte, a Religião, a Mitologia e a Lenda iconograficamente se reúnem num cadinho de Sabedoria. Uma obra de Arte pode suscitar uma viagem dimensional, ou uma suave contemplação.
«Por essa causa, a adoração e o louvor (oferecido a Ele) têm sempre uma recompensa, e produzem uma grande e abundante vantagem; e naquele momento se até uma flor for oferecida, ela torna-se motivo de recompensa, chamada céu e libertação final».