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Estrutura mental e espiritual
de Maria Ferreira da Silva
em 25 Set 2022
Durante a atenção de qualquer forma mental, se for bem direcionada fortalece um vínculo magnético que persiste em servir o seu propósito, e assim criar algo consistente com o pensamento em ideias claras e objectivas, que vitalizem a sua própria energia mental. Quanto mais se concentra através do domínio mental mais poderosa será a sua energia. A maior parte das pessoas não tem grande proveito desse valor ou mesmo eficiência nas ideias, porque os seus interesses não são concentrados nem claros, e nada prende a sua atenção. A energia é dissipada, quando se procura satisfazer qualquer desejo superficial desviando a atenção, sem conseguir obter verdadeira coerência nas ideias, desperdiçando, assim energias mentais.
Uma forma eficaz de concentração de energias e de domínio mental é mediante a meditação, que num propósito consciente forma um centro de energia no plano mental. Elevando, então a vibração por meio de contínua concentração, a mente começa a desanuviar certas áreas que estavam bloqueadas – geralmente frustrações e emoções - fornecendo então maior clareza nas ideias. É pela persistência na prática, que se educa e se alinha a mente, tornando-a mais objectiva no seu todo e no viver do dia-a-dia. Pode então, depois visualizar com maior clareza os seus propósitos, delinear e construir, através do pensamento ou realizar planos concretos no plano físico.
Não é durante a meditação que se deve esperar resolver problemas, mas a prática purifica a mente ao ponto de a manter direccionada na elevação de ideias e de atitudes, e então sim, os pensamentos lúcidos podem fluir a qualquer momento. Porque na verdade, o propósito principal da meditação é revelar o Deus interno e trazer a iluminação da realidade Absoluta ou Divina. A meditação, serve para estruturar e dominar a mente capacitando-a realizar esse propósito, pois alça o pensamento aos planos superiores ou divinos, penetrando cada vez mais na Mente de Deus. Conforme se vai evoluindo em aperfeiçoamento, o próprio Ser-Ego leva a cumprir por meio da vontade os seus objectivos de vida. Que, embora em princípio impulsionado por motivos mais pessoais, gradualmente vai ganhando maior lucidez e domínio mental, “acrescentando” mais inteligência. Acede a nova dimensão de pensar e de agir, enobrecendo a sua atitude. Provoca, então, naturalmente a sua própria criatividade, onde “sabe” interiormente, como estar perante a vida e suas circunstâncias.
Desta forma, se estabelece uma corrente de energia protectora e quando focada no objectivo produz vitalização e transmutação. Quando o meditador alcança um ponto ou foco fazendo o alinhamento dos vários corpos, processa-se naturalmente a evolução sem entraves e a realização espiritual se faz de forma mais consciente.
A Consciência usa o pensamento como seu instrumento de sabedoria e, portanto, é um processo pessoal, íntimo de evolução espiritual e mental e que abarca outros corpos etéricos num alinhamento com o próprio Espírito – isto é o caminho para a iluminação!
Contudo, pensar que meditar é receber o que quer que seja, de qualquer entidade é na verdade um erro. Pela meditação e devido ao aprumo mental que advém de tal prática, os seus mecanismos cerebrais ficam mais coordenados libertando-se, então, de certos planos mais densos. Livre então desses obstáculos, acede a planos de dimensões superiores, onde de facto a vibração tem proveniência elevada, tendo como principal propósito, a sua própria evolução ou realização espiritual. E, estando deste modo, bem preparado sem fins egoístas, pode realizar tarefas de Serviço ao mundo.
Infelizmente banalizou-se, não só o propósito de meditar como se abusou de comunicações indesejáveis, por mero protagonismo e ganhos comerciais.
Todavia, o grau de vibração marca a etapa de desenvolvimento ao nível da Consciência, com a força magnética e dinâmica de emoções santificadas e desejos purificados. É o próprio Ser, apenas Espírito na integração Divina.
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