Homepage
Spiritus Site
Início A Fundação Contactos Mapa do Site
Bem-vindo
   Missão
   Agenda
   Notícias
   Loja
   Directório
   Pesquisa
   Marco Histórico §
   Guia de Sânscrito
   NEW: English Texts
Religião e Filosofia
Saúde
Literatura Espiritual
Meditação
Arte
Vários temas
Mosteiro Budista
Dificuldades na leitura? Experimente a versão não acentuada.
pág. 3 de 4
Vesak

de Bhikkhu Dhammiko

em 20 Mai 2013

  

O Buddha encorajou com o seu exemplo e ensinamento, que o homem buscasse e investigasse em si próprio, diligentemente, as causas do sofrimento no mundo do apego e do desejo, abrindo caminho à solução pelo cultivo e adopção de uma vida mais pura, virtuosa, permeada de perfeição em direcção à Libertação final. O caminho da pureza interior conduz à Saúde, traz Alegria e Paz.
Alice A. Bailey, na sua “Autobiografia incompleta”, relata-nos de uma forma bela e explícita, o significado deste momento tão importante:
«Por duas vezes (enquanto vivia e trabalhava na Grã-Bretanha) tomei parte numa extraordinária Cerimónia e foi sensivelmente duas décadas depois da minha participação, que descobri na realidade do que se tratava. A Cerimónia da qual fiz parte, eventualmente descobri, que na realidade ocorre todos os anos na altura da “Lua Cheia de Maio.” É a Lua Cheia do mês de Vaiśākha (Touro) do Calendário Hindu, segundo o seu antigo nome. [...] Este tremendo evento acontece todos os anos nos Himālayas. Ocorre num vale e não é um mítico, subconsciente acontecimento, mas uma ocorrência real no plano físico. [...]

O Vale era largo e de forma oval, rochoso e com montanhas altas de ambos os lados. As pessoas reunidas no Vale, encaravam o Este em direcção a uma passagem estreita que afunilava no fim. Logo antes desta passagem encontráva-se uma rocha imensa, surgindo do chão do Vale como uma grande mesa, e no topo dessa rocha estava um Cálice de Cristal que parecia suportado por três pés entrelaçados. Este Cálice estava cheio de água. Defronte da multidão e à frente da rocha estavam três Figuras. Estas formavam um triângulo e, para minha surpresa, a do ápice do triângulo parecia-me ser o Cristo. A multidão espectante parecia estar em constante movimento, e à medida que se moviam formavam grandes símbolos conhecidos – a cruz nas suas várias formas; o círculo com o ponto no centro; a estrela de cinco pontas e vários triângulos interlaçados. Era quase como que, uma solene dança rítmica, muito lenta e digna, quase sem som. Subitamente, as três Figuras ante a rocha estenderam os Seus braços aos Céus. A multidão imobilizou-se por completo. Na longa distância da passagem estreita, uma Figura foi vista no Céu, pairando sobre a passagem e lentamente aproximando-se da rocha. Eu sabia subjectivamente que de certo modo era o Buddha. Eu tive um senso de reconhecimento. Eu sabia ao mesmo tempo que de forma alguma estava o nosso Cristo relegado para um plano inferior. Pressenti a Unidade e o Plano aos quais o Cristo, o Buddha e todos os Mestres permanecem eternamente dedicados.

Apercebi-me pela primeira vez, mesmo de um forma subtil e incerta, da Unidade de toda a Manifestação e Existência – o mundo material, a dimensão espiritual, o aspirante discípulo, o animal que evoluí e a beleza do reino vegetal e mineral – constituindo um Todo Divino Vivo que se movia numa demonstração para a Glória do Senhor. Eu subtilmente compreendi que os Seres Humanos precisam do Cristo e do Buddha e de todos os Membros da Hierarquia Planetária, e que havia acontecimentos e eventos de longe com momentos de maior peso e crucial importância para o progresso da Humanidade, que aqueles registados na História. Fiquei confusa, porque para mim (naquele momento) o gentio pagão ainda era gentio pagão e eu era uma Cristã. Profundas e fundamentais dúvidas permaneciam na minha mente. A minha vida foi daí em diante colorida (e ainda hoje) pelo conhecimento de que havia Mestres e acontecimentos inaparentes nos planos espirituais internos e no mundo do significado e propósito que faziam parte da própria Vida, talvez a parte mais importante. Como podia eu encaixar estes acontecimentos na minha limitada teologia e vida diária?! Eu não sabia.

[...] O trabalho do Buddha preparou as pessoas para o Caminho do Discipulado, enquanto o trabalho do Cristo preparou as pessoas para a Iniciação.
[...] ...o grande dia de Buddha, o Festival Vesak (o Festival Vesak na Lua Cheia de Maio), e o Domingo de Páscoa, estabelecido na Lua Cheia de Abril, permanecem para o Buddha Iluminado e o Cristo Ressurrecto».
   (... continua)  
topo
questões ao autor sugerir imprimir pesquisa
 
 
Flor de Lótus
Copyright © 2004-2024, Fundação Maitreya ® Todos os direitos reservados.
Consulte os Termos de Utilização do Spiritus Site ®