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A Saúde na Espiritualidade

de Maria

em 08 Nov 2009

   As doenças psíquicas, nomeadamente a depressão é causada geralmente pela “insatisfação existencial”. Existe uma relação sintomática entre o mundo intra-psíquico e o mundo extra-psíquico. Caso haja pouca capacidade para se dirigir e assegurar o equilíbrio entre ambos, naturalmente que sobressai a doença e, ela começa por manifestar-se por uma insatisfação ou vazio, acumulando na mente (cérebro), ondas de pensamento frustrantes que vão dominando e minando a totalidade da vida.


A vida exteriorizada, apressada (stress)* e virada para o materialismo consumista, não deixa espaço à interiorização, nem a uma forma positiva de pensar e de repensar sobre as necessidades espirituais e, dos valores mais elevados que se devem também viver no dia-a-dia. Então, em vez clareza mental ou mente desperta pelo desenvolvimento da inteligência, sobressai psíquica e emocionalmente uma mente frágil, deixando que as angústias e as frustrações tomem um lugar preponderante.

Há duas formas de nos abrirmos a maior inteligência e à Inteligência Superior ou Deus:
A primeira é quando já debilitados física e psiquicamente, (foram esgotados todos os recursos de cura), não encontramos outra alternativa senão apelar a um auxílio invisível - fé em Deus – através do qual se dá um estímulo à mente, onde o cérebro nos seus mecanismos recebe impulsos para fazer novas ligações (as sinapses) e algo muda definitivamente na nossa atitude, emergindo então, um despertar espiritual. Algo mudou por uma imposição de mudança que foi a doença.

A segunda é expressa pela vontade inteligente, de que o que queremos ou acreditamos é na nossa filiação divina e nesse sentido assumimo-la de forma bem consciente garantindo o equilíbrio físico, psíquico e espiritual, cientes de que provém destes níveis a preservação da saúde física e mental. Assim, pela inteligência estabilizamos a saúde, porque há um fio condutor, um eixo de alinhamento entre a matéria, corpo físico e o espiritual.

Esta forma inteligente de viver passa naturalmente pela atitude; ela vai definir o tipo de acções, permitindo maior domínio da mente pela vontade consciente.
A grandeza do ser humano não reside no seu status social, mas na qualidade do pensar que aprimora as funções mais nobres da mente, que se iniciam quando começa a interiorização por um apelo mais espiritual: aqui tudo muda. Surgem então, novos alentos e perspectivas de vida, onde começa uma mudança interna e externa. Na realidade, o “mundo” que somos, circunscreve-se à nossa mente: somos o que pensamos. Ao pensarmos positivamente, isto é, ao ousarmos enfrentar a vida com os nossos próprios recursos internos, abrimos novos caminhos, tanto do conhecimento como de acções para objectivos mais concretos e decisões mais seguras, e uma das formas de sair da letargia mental assegurando um cérebro saudável é o poder criativo de aprendizagem para que se renovem ideias e memórias.

Na realidade, temos na prática da Meditação um veículo poderoso de criatividade; não só desperta a mente para novas dimensões de auto-realização, como oferece um extenso conhecimento, porque a prática da Meditação está integrada em filosofias que suportam sólidas estruturas de pensamento e consequentemente, qualifica as acções.
A Meditação sem um fundamento, sem um condutor filosófico ou religioso de nada serve, é inconsistente, vazio de ideais e de valores elevados. No Hinduísmo, e dentro dos sistemas de Yoga, bem como do Vedānta, todas as práticas são para o encontro com o Divino. Depois os métodos e as formas que são oferecidas aos crentes passa pela identificação de cada um, com uma ou outra doutrina, contudo, tudo se encaminha no mesmo sentido que é a união com Brahman ou Īśvara, dois nomes que designam Deus.

Vemos que (livro “Meditação e os Benefícios na Saúde”) os valores mais elevados ou espirituais criam impulsos eléctricos (activação de neurónios) que despoletam ou produzem substâncias (aminoácidos) que alimentam o cérebro-mente. Se não há aspiração superior, o cérebro sozinho não o faz – é a mente o veículo da Alma – a quem cabe essa responsabilidade usando a vontade para fomentar esses impulsos. Durante uma aprendizagem ou quando há um acto de vontade é accionada certa actividade de neurónios, que abre caminho simultaneamente, a uma população de neurónios, que pode modificar as conexões cerebrais através das sinapses de forma irreversível e que irão constituir novas bases celulares de memória.
   (... continua)  
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