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Pensar Inteligente

de Maria

em 14 Mar 2011

   A vida passa a manifestar-se como resultado de impulsos mentais e a reprodução a realizar-se pelo processo de consecução e energia.

A mente humana ou o pensamento tem uma capacidade infinita no que toca à expansão do pensar e do criar. Entre a inteligência artificial e a inteligência humana, por exemplo, existe um fosso maior do que entre a inteligência animal e a humana. A inteligência artificial é dotada de um conjunto de factores apropriado de um mundo finito de instruções, criada de forma material não ultrapassando a inteligência do próprio criador, e a inteligência animal carece geneticamente de elementos biológicos capazes de fomentarem ligações cerebrais que capacite a pensar, a elaborar e a criar e, principalmente, a comunicar fora dos limites do próprio habitat, ou seja, na interacção do animal com o homem através da fala. Não obstante, Inteligência tem um significado lato e abrange categorias ou escalas da própria natureza, onde animais e até plantas, também demonstram capacidades inteligentes.

Contudo, a Inteligência humana é o factor integrativo de um mundo infinito de criatividade, sendo impossível prever a capacidade mental do homem já que os seus mecanismos oferecem incontáveis variações nas ligações sinápticas e mesmo a clareza e a força mental dependem de muitos factores, como o ambiente, a alimentação, o sono e das demais funções cognitivas. Pode-se nascer com boas capacidades mentais, mas pelas circunstâncias de viver, adversas ou pouco estimuladoras intelectualmente, elas serem bloqueadas, abafando o verdadeiro valor inteligente – por vezes os jovens acabam por “destruir” ou “minar” as suas capacidades intelectuais com o álcool, a droga, sexo excessivo ou emoções radicais. A inteligência depende do uso mental ou da capacidade cerebral. Desenvolve-se a inteligência se o objectivo de aprendizagem for o melhoramento de carácter no sentido de aplicar a vontade, o altruísmo, a determinação, que são aspectos fundamentais para se desenvolver inteligência. Quando a criança entra para a escola começa uma escalada de desenvolvimento do cérebro e da inteligência. Aprender, estimula os mecanismos cerebrais, mas na restante duração de vida é fundamental não só fazer uso do que se aprendeu, como continuar a aprender – estar atento à aprendizagem, desenvolve a inteligência.

Pensa-se erradamente que se pode medir a inteligência com jogos sobre o saber, obtendo respostas prontas e acertadas a um qualquer questionário intrincado para avaliar as funções intelectuais. Contudo, são factores momentâneos de atenção (responder a testes) que dependem do ambiente, do humor e da disposição mental, que podem constituir sérias barreiras às respostas.
A inteligência é um factor acumulativo de atenção pela depuração do pensamento e da acção correcta, (não tem a ver com a moral), pelas necessidades que um indivíduo tem consigo mesmo e com a sociedade que o rodeia e, também relativo ao seu próprio cumprimento de karma ou destino de vida. Assumir algo, como por exemplo, “bom se tenho de fazer isto, então é melhor que o faça bem feito ou conscientemente” – só esta atitude ajuda a desbloquear as defesas mentais e emocionais que se interponham à clareza e pureza de intenções.

Não há maior bem-estar do que sabermo-nos inteligentes pela natural clareza mental, discernimento, capacidade de raciocínio e de decisão. A confusão mental é sinal de abuso das faculdades humanas, seja pelo esforço físico ou mental, seja por emoções descontroladas ou desejos insatisfeitos. Nada melhor do que direccionar a mente para propósitos benéficos para si e para os outros, pois de uma forma espontânea, a inteligência sobressai - a felicidade flui…
Quanto mais responsável, mais inteligência se pode desenvolver, isto porque os mecanismos cerebrais são impulsionados pela vontade a gerar maior interacção entre os neurónios através das sinapses, despoletando as áreas menos estimuladas. Tudo depende (a inteligência) do estímulo.
   (... continua)  
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