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A Estrela que guiou os Reis Magos

de Lubélia Travassos

em 03 Dez 2017

   Trouxe mirra, que era encontrada na área do Mar Vermelho, habitada por egípcios e etíopes. Diz-se que um dos Magos trazia um Terafim, uma pequena figura de madeira, fortemente magnetizada pelos Grandes Seres, que era dada aos Iniciados para funcionar como um elo magnético entre a Hierarquia e os Iniciados. Aquela figura funcionava como uma espécie de linha de comunicação, guiando-os ao destino certo.

Os Reis Magos, denominados individualmente de “Magus”, que significa Mestre, eram, também, astrólogos muito avançados. Era costume, esses seres evoluídos visitarem, em todas as épocas, uma grande Alma, sempre que essa estava encarnada. Isso aconteceu no nascimento de Krishna, onde a Estrela foi vista e aqueles Grandes Seres O visitaram. Há conhecimento de uma narrativa semelhante sobre o nascimento de Buda, de Confúcio, e também se contam as mesmas histórias sobre o nascimento de Mitra, Sócrates, Asclépio, Rómulo, Baco, Zoroastro, Hermes e outros seres evoluídos.

Alguns registos esotéricos afirmam que, após terem visitado Maria, José e a Criança Jesus, e dado as instruções provenientes da Grande Irmandade, os três Reis Magos foram para o Monte Carmelo, onde havia um grande centro esotérico da comunidade Essénia. Registaram o acontecimento naquele centro e deixaram instruções relativas ao futuro de Jesus, prosseguindo depois para o Egipto, onde se encontrava um centro esotérico. No entanto, nunca abandonaram Jesus, pois estiveram sempre em contacto com Ele, a orientá-Lo até atingir os trinta anos, altura que começou o Seu grande ministério.

Naquela época havia cinco grandes centros, ou escolas, esotéricas, com os seus diversos grupos, na Ásia e na Grécia, que formavam uma estrela de cinco pontas da grande Revelação. O primeiro situava-se na Arménia, perto do Monte Ararat, onde a Arca de Noé tinha permanecido, no seu topo, e a sua escola lidava, principalmente, com os raios cósmicos. O segundo encontrava-se na Palestina, no Monte Carmelo, onde residia a Comunidade Essénia, na costa setentrional do Mar Morto, que se dedicava aos mistérios religiosos, à veneração e aos sacramentos. Os Essénios praticavam a cura e celebravam os Sacramentos do Baptismo e da Sagrada Comunhão, dois dos mais importantes sacramentos da Igreja, que chegaram até nós a partir dos Essénios. O terceiro Centro, situado no Egipto, era muito avançado e fundamentava-se na ciência da comunicação com os mundos mais elevados, tais como os segredos esotéricos da astronomia, química, som e arquitectura. O quarto, na Grécia, dedicava-se, em especial, ao desenvolvimento e integração da mente superior, como a lógica, a razão e a intuição pura. O quinto, situado entre a Caldeia e a Pérsia tinha como função principal a magia e a utilização da mente sobre a matéria através da manipulação das energias ardentes do universo e do homem. Os centros esotéricos, cujos dirigentes eram os Iniciados, tinham como objectivo preparar os seus líderes para depois esclarecerem a humanidade sobre o “Reino de Deus” e o Plano da Hierarquia.

Relatos sobre a vida de Jesus, segundo os registos antigos dizem que, quando Ele tinha dois anos foi com os pais para o Egipto, por ordem de uma grande Mensageiro. Uma das razões foi Herodes ter sabido do nascimento de um grande Ser, que poderia ser o futuro líder do povo e tentou livrar-se d’Ele, ordenando aos soldados que matassem todas as crianças do sexo masculino, com menos de dois anos, naquela região. Outra das razões devia-se a terem de receber instruções especiais sobre os mistérios egípcios. Lá encontraram-se com Grandes Seres, que os instruíram sobre a educação de Jesus, pois Ele era um Iniciado de elevado grau, no corpo de uma criança, que necessitava de muita protecção física e mental. Os pais precisavam de ser instruídos da forma como alimentá-Lo e saber lidar com Ele, para que mais tarde fosse capaz de representar o seu papel no Drama Divino, segundo o Plano da Hierarquia.
   (... continua)  
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