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Polémica entre a carne de vaca e o ambiente
de Lubélia Travassos
em 26 Set 2019
Os dejectos dos animais nestas propriedades poluem as águas subterrâneas dos poços, rios e lagos, devido ao nitrogénio que escapa do estrume e se transforma em amónio, contribuindo para a chuva ácida.
Por questões éticas e espirituais, há pessoas que são vegetarianas por razões religiosas, filosóficas e espirituais. Embora as razões de saúde e ecológicas sejam de relevante importância e mais propagadas, a única razão importante, para nos abstermos da alimentação carnívora, é o respeito e a compaixão que devemos ter pela vida animal, que tem o mesmo direito à vida como o ser humano, de acordo com a sua própria natureza e em condições que lhe sejam naturais e agradáveis. Os direitos dos animais não devem ser rejeitados como uma preocupação de pessoas excêntricas ou como uma ameaça ao bem-estar da humanidade. Dizem que as plantas também têm vida, contudo não possuem cérebro, nem sistema nervoso, que lhes permita sentir a dor tal como os animais, mas também se deve reduzir ao mínimo possível o dano que lhes possa causar. Se o homem evolui individualmente, o animal também evolui de forma colectiva, e ao matarmos para comer, embora indirectamente, não só contribuímos para a sua não evolução, como também damos um passo para o atraso da nossa própria evolução, e aumento da nossa agressividade.
Quanto à greve global pelo clima, especialmente, por jovens activistas, encabeçada pela jovem sueca que deu origem ao movimento, está na moda, mas nem sempre de forma consciente, devido a alguns exageros polémicos usados, pouco positivos, e até chocantes. Os jovens mal orientados podem agir pela vaidade de se tornarem heróis. A verdadeira manifestação deve ser consciente, humanista, em prol do bem geral da humanidade e do planeta.
Nota: "Medicina Natural" livro de Lubélia Travassos editado por Publicações Maitreya
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