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Páginas de Reflexão

de Ajahn Jayasaro

em 07 Fev 2020

   Não é um escape aos problemas, mas o fornecedor de um ambiente no qual as raízes do sofrimento podem ser identificadas com plena consciência, sem medo, ansiedade ou aversão. Por vezes os problemas simplesmente se dissolvem nesta luz de conscientização. Outras vezes, precisamos investigar a natureza impermanente, defeituosa da nossa experiência para que a libertação aconteça. Estamos todos interligados com nós. A meditação permite desatar esses nós.

18/6/2019
O Buda ensinou que manter na mente nove pensamentos de ressentimentos para com os outros, crescem como veneno dentro de nós:
“Prejudicaram-me”
“Estão a prejudicar-me”
“Vão-me prejudicar”
“Prejudicaram alguém de quem eu gosto”
“Estão a prejudicar alguém de quem eu gosto”
“Irão prejudicar alguém de quem eu gosto”
“Agiram de forma a beneficiar alguém de quem eu não gosto”
“Estão a agir de forma a beneficiar alguém de quem eu não gosto”
“Irão agir de forma a beneficiar alguém de quem eu não gosto”
Aqui o Buda não está preocupado com os meios legais usados para nos protegermos ou àqueles que estimamos. Ele foca-se somente no ressentimento. Ele sugere que para largar estes pensamentos obsessivos, refletimos que, dadas as crenças, percepções, desejos, medos e hábitos desta pessoa, como poderia ser de outra forma?
O Buda sublinha que o sofrimento se encontra sempre no pensamento ‘deveria ser assim’.

22/6/2019
Agarrar-se aos seus princípios de forma eficaz não é fácil. Há pessoas que se comprometem com muita facilidade. Outros podem ser muito duros e críticos. Aqui vos deixo uma história sobre o meu professor Ajahn Chah, contada por um dos seus discípulos.
“Certo dia um leigo de Ubon trouxe um carro para oferecer a Ajahn Chah. Disse-lhe” Recuso-me a levá-lo de volta, tem de aceitar esta minha oferta.” Levou o carro e aparcou -o nas traseiras da cabana de Ajahn Chah, sob uma grande árvore, colocando as chaves do mesmo na sacola dele. Estava tão orgulhoso de si próprio que até ria.
Ajahn Chah nem uma só vez saiu para ir ver o carro. Sempre que saía da cabana ia por um caminho diferente. Se tivesse que sair do mosteiro para tratar de algo dependia do carro de outra pessoa. Nunca demonstrou qualquer interesse no carro, nem sequer para ir ver que tipo era, ou que cor tinha. Passados sete dias Ajahn Chah pediu a um apoiante leigo para dizer ao dono do carro que viesse buscá-lo. Ajahn Chah tinha aceitado o carro, o homem tinha obtido o mérito disso e agora Ajahn Chah gostaria de o devolver. Um carro não era uma posse adequada para um monge.”

25/6/2019
Aprender a referir-se aos fenómenos inconstantes com nomes inconstantes, foi um dos grandes triunfos da inteligência humana. Permitiu-nos rotular sistemas complexos com palavras tão simples, tais como rio, eletricidade ou dinheiro. Como consequência disso, temos meios eficientes e convenientes para pensar e comunicar.
Mas há inconvenientes. É fácil esquecermo-nos que existe uma diferença crucial entre o fenómeno em si e o seu nome. Ao confundirmos os dois perdemos de vista a impermanência fundamental de todas as coisas e daí o contacto com a realidade. Muito sofrimento vem deste erro.
Como budistas devemos examinar regularmente a perceção que temos sobre os outros. Será que conseguimos ver para lá das etiquetas com que nos referimos a eles? No mínimo, conseguimos ver como é que estamos unidos como companheiros de nascimento, envelhecimento, doença e morte?
     
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