As redes sociais provocaram uma mudança profunda na sociedade, quer queiramos quer não, especialmente nas novas gerações, como fenómeno crucial para entender a nova psicologia das crianças, adolescentes e graúdos. Na verdade, este fenómeno tecnológico e social destruiu barreiras quanto às diversas possibilidades de comunicação, mas ergueu ‘muros’ quanto à expansão dos corações e preservação da relação humana genuína.
Ter consciência dos momentos requer a atenção a si mesmo, quer aos pensamentos, quer aos movimentos físicos; o que se pensa e como se age. Contudo, há escapes constantes, onde a normalidade é a ausência desse controlo, que a consciência de ser consciente, acaba por ser só por períodos intermitentes, entre o controlo mental dos movimentos automáticos do nosso sistema físico e o psicológico, numa sobrevivência momentânea.
O planeta Terra tem os seus ciclos, obrigando a mudanças, não só no ambiente climático, mas também na sua estrutura terrestre onde, por ex., a actividade vulcânica é um dos aspectos fundamentais. Através do fogo expelido pelos vulcões ocorrem purgas ou purificações da Terra, assim como os incêndios contribuem para mudanças e para novas espécies, tanto da flora como de animais e principalmente minerais. Os vulcões dão azo a novo ambiente, embora possa devastar quilómetros em seu redor queimando terra, contudo, têm a sua função ou factores ecológicos específicos.
Segundo estudos científicos levados a cabo por especialistas da Psicologia, o tédio pode ser criativo. Felizmente que não rotularam este estado mental do ser humano como uma doença à semelhança de outros sintomas psíquicos como a bipolaridade. Dizem, que é quando se esgota toda a programação de fazer coisas, com um sentimento de que não tem nada para fazer, já que tudo o aborrece, que obriga então, a uma paragem mental. E, nesses momentos, por causa desta paragem, o cérebro estando aquietado pela força das circunstâncias se pode regenerar nos seus mecanismos, e assim surgir algo de novo: a criatividade.
Consciência é ‘relação’. A forma como nos relacionamos com os outros e connosco mesmos define a totalidade da nossa consciência. Consciência é uma realidade que pode ser vista sob dois grandes prismas, nomeadamente a faculdade perceptiva e a ética. Ao amalgamar estes dois princípios num só, obtemos aquilo a que podemos denominar ‘relação’, precisamente essa que detemos com a vida.