Entre as diversas Comunidades Budistas, principalmente a Linha Theravada existente em diversos Países como a Tailândia e o Sri Lanka, partilha-se e mantêm-se a Tradição unânime de comemorar a data que representa três acontecimentos fulcrais na Vida de Siddhārtha Gautama, o Buddha: o momento da Concepção em que o Seu Ser se ligou ao útero de Sua Mãe; o momento em que Ele alcançou a Iluminação sob a Árvore Bodhi aos 35 anos; e o momento da sua morte física com passagem para Parinibbānna aos 80 anos.
Se determinadas células se “organizaram” (código genético) para constituir o macaco e há várias espécies, porque não há-de ter havido uma conjugação de células para dar lugar ao ser humano?
A visão da ciência quanto à descendência humana pela evolução natural é tão estreita quanto a inteligência dos símios. O aparecimento de uma espécie depende da formatação dos genes (código) para que se forme uma planta, um animal ou um homem. Ao aterem-se (os cientistas) à teoria de Darwin, selecção natural, elaboram num grave erro que leva a humanidade para um abismo, ao desviá-la da verdadeira razão da existência.
Célula Divina é o livro que resulta de uma permanente e longa prática de meditação que me proporcionou estar atenta aos mecanismos do meu cérebro, observando as múltiplas reacções desencadeadas pelos impulsos emocionais e espirituais. O contexto mais explorado por mim tem sido na base da realização espiritual, atendendo ao que as experiências místicas provocam no cérebro e, como o cérebro pode criar e recriar-se mediante essa concretização espiritual, desencadeando processamentos neurais, que activam (fazem desabrochar) as células a que chamo divinas.
“Sem tempo para parar e observar”, escreveu W. H. Davies em 1911. Hoje em dia as pessoas têm uns dias tão preenchidos que se atrevem a atravessar uma estrada cheia de trânsito enquanto falam ao telemóvel. Pode dizer-se que nem têm tempo para pensar. Mas será que estão assim tão atarefados? Será que dão bom uso ao tempo que têm? Ou será que estão a perder controlo de si próprio?
Diz-se que a esperança é a última a morrer. A esperança constitui sempre um horizonte, um porto de abrigo para a Alma que reconforta e acalma ansiedades. A adversidade começa no ponto onde compreendermos a impotência que temos para sair de alguma situação desagradável. Nesse caso, a atitude mais sábia é de nos entregarmos à Divina Providência em absoluta aceitação. Resta-nos consoladamente a esperança de que as circunstâncias dêem as melhores resoluções. Assim, podemos aplicar uma das máximas de Epicteto, um estóico: «Quando não podes resolver uma situação, abstém-te e suporta».