Fundação Maitreya
 
O dever de ser responsável

de Maria

em 19 Jul 2021

  A ciência finalmente tem nas “suas mãos” o controlo da humanidade, tão ansiado há muito. Durante décadas, científicos argumentaram contra a fé, a crença ou devoção dos que seguiam uma religião, apelando ao materialismo, baseado na evolução de Darwin e na comprovação de que, no que se deve acreditar é só no que se conhece visivelmente. Querem ser a nova religião!


Hoje, devido a esta calamidade provocada pelo vírus, Covid-19, a autoridade científica está na posse desse controlo ultrapassando a classe política, pois os governos estão reféns das regras sanitárias designadas pelo sistema de saúde, quer nacional quer internacional e apenas preocupada em manter o poder com as suas ideologias partidárias. Na realidade, quanto mais ignorante for a humanidade, mais docilmente se submete pelo medo, ao serviço da ciência e da política.

A vacinação em massa era a salvação, mas a vacina, afinal não protege a 100%. Há, no entanto, um factor importante - a responsabilidade - que deve ser a máxima preocupação no que toca à precaução ou prevenção individual e social. O vírus instalou-se na vivência dos seres humanos e tal como qualquer gripe ressurgirá a cada passo das estações do ano, não será só no inverno, desde que o sistema imunitário das pessoas o permita.

Uma das regras ou cuidados principais, passa por fortalecer o sistema físico através da alimentação, ou seja, suficiência em vitaminas, proteínas e minerais para que equilibrados possam combater qualquer tipo de invasão virológica. Evitar a obesidade é optar pela qualidade e não quantidade. Em relação com o vírus é mesmo essa responsabilidade pessoal, que se requer como preventivo à sua disseminação. Responsabilidade versus liberdade.

Cabe perguntar o que está a acontecer à humanidade? A acreditar num novo paradigma, temos de aceitar que algo acaba para que surjam novos conceitos e novas atitudes ou formas de viver, quer individuais, quer sociais. De certa forma, isto engloba uma decadência desta civilização que já levava pelo menos dois mil anos, principalmente no Ocidente. É, na realidade, ao que assistimos desde o começo do século XXI, aceleradamente agravada com a pandemia. Há que renascer, mas creio que será a responsabilidade individual o mote deste novo despontar civilizacional, para que sejamos mais independentes, não só da negligência, como da vitimização, dando lugar a maior aspiração espiritual.

Temos de conviver com a mudança, queiramos ou não, que passa pela adaptação e ajuste perante uma nova realidade, que pela força das circunstâncias não é de todo apelativa. Esta decadência é reforçada pelos acontecimentos diários, onde os cidadãos encontram sérias dificuldades em manter o seu padrão de vida, primorosamente ganho numa vida. Começando na compra dos bens essenciais e de movimentos necessários no dia-a-dia até aos momentos de lazer; concertos, espectáculos, conferências, viagens ou uma simples ida à praia. Tudo é um obstáculo hoje, exigindo por isso da nossa parte, uma vontade de resistência para evitar “tombos” nas dificuldades.

Quando baixam as defesas de carácter psíquicas, ajudamos a essa decadência civilizacional, pois baixa a vibração, misturando-se com vibrações menores, medíocres e violentas. Manter-se à tona do caos e desenvolver a poderosa vibração espiritual, não só se salva a si mesmo, como influência tudo e todos à sua volta.

Uma civilização decadente faz parte de ciclos de evolução do planeta, mas a evolução humana também prossegue e, cada um tem o dever, de erguer o olhar para o próximo objectivo do caminho: a responsabilidade. Um novo começo, uma nova força.
Para todos, votos de boas férias.
   


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Impresso em 19/4/2024 às 12:28

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