Fundação Maitreya
 
Poder criativo

de Maria

em 09 Abr 2012

  Na maioria das pessoas os seus interesses não estão centrados; são dispersos e portanto, ambíguos e nada monopoliza sua atenção. Ocupam-se superficialmente dos assuntos, ou quando se interessam têm desvios de compreensão, dissipando energias e nenhum dos seus pensamentos adquire consistência apropriada para se fixar. As mentes não sendo claras devido aos pensamentos dispersos, criam nuvens de incerteza, quanto a objectivos ou resolução de problemas; a ordenação dos pensamentos exige certa concentração mental que se pode adquirir com a prática da meditação.

A meditação é um meio poderoso de tornar a mente eficaz, direccionada e, sobretudo, criativa.

O poder de criar pensamentos positivos e que contribuam para harmonizar através da palavra as circunstâncias e as pessoas requer um meio de concentração.

A meditação recria, concentra e dá coerência aos pensamentos. Caminho espiritual sem meditação, acaba por deixar que se perca o essencial do propósito de vida, que é integrar uma dimensão superior de Consciência e ao permitir de forma consciente a ligação à Inteligência Cósmica ou Deus.

Meditar, eis o trabalho que se impõe a cada um de nós, para em plena consciência participarmos, inteligente e eficazmente, no serviço ao mundo e ao Cosmos. Se até os Buddhas, os Kumaras e os Logos, aqueles que assistem à evolução da humanidade, meditam em planos superiores ou dimensões transcendentes, porque é que nós não os acompanhamos? Talvez seja, ainda, a falta de Consciência.

À medida que o homem evolui e compreende a sua posição e responsabilidade no plano cósmico aprende, gradualmente, a ser auto-suficiente, a contribuir e a colaborar conscientemente nos planos do abstracto e do ideal, donde então, vem concretamente a manifestar a sua vontade de Consciência no plano físico.

Sei que meditar e, estou a falar no sentido de sentar e dedicar algum tempo a si mesmo, requer um apelo interior e uma disposição que nem sempre se manifesta quanto e quando se desejaria. Por isso convém encontrar motivos de inspiração que encoraje à disciplina, quer pela leitura sobre o assunto, quer seguindo exemplo de outros, para que, lentamente, o sabor da meditação se vá infiltrando mental e interiormente.

Quando o meditar fizer parte da alegria do coração é porque o esforço da vontade resultou. E nada mais gratificante, do que sentir ou mesmo realizar em si mesmo a expansão do amor incondicional. É só uma questão de começar…Há um universo infinito de beatitude à nossa espera.
   


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