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Dhammapada - 2
de Acharya Buddharakkhita em 13 Ago 2013 ![]() 21. A diligência é o caminho para a imortalidade(c). A negligência é o caminho para a morte. Os atentos não morrem. Os desatentos são como se já estivessem mortos. 22. O sábio, entendendo claramente a excelência da diligência, exulta e compraz-se na companhia dos Nobres(d). 23. Os sábios, sempre meditativos e firmemente perseverantes, experimentam sozinhos o Nibbāna, a incomparável liberdade da escravidão. 24. A glória cresce sempre naquele que é enérgico, consciente e puro em conduta, com discernimento e auto-domínio, justo e diligente. 25. Com esforço e diligência, disciplina e auto-domínio, deixai o sábio criar para si uma ilha que dilúvio nenhum possa invadir. 26. Os tolos e ignorantes entregam-se à negligência, mas o sábio mantém a diligência como seu melhor tesouro. 27. Não dês azo à negligência. Não te entregues aos prazeres sensuais. Só quem é diligente e medita é que alcança grande felicidade. 28. Tal como alguém que observa do topo de uma montanha os pequenos humanos em baixo, na terra, assim também sempre que o sábio troca a negligência por diligência e sobe a alta torre da sabedoria, este sábio, liberto da tristeza contempla a multidão tola e sofredora. 29. Atento entre os desatentos, bem desperto entre os sonolentos, o homem sábio, avança tal como um cavalo veloz ultrapassa os que são lentos. 30. Foi por diligência que Indra(e) se tornou o soberano dos deuses. A diligência sempre é elogiada, e a negligência sempre desprezada. 31. O monge que se compraz na diligência e olha com medo para a negligência, avança como o fogo, queimando todos os grilhões, pequenos e grandes. 32. O monge que se compraz na diligência e olha com medo para a negligência, não vai cair. Está próximo do Nibbāna. Cittavagga: A Mente 33. Assim como um arqueiro endireita a haste da flecha, também o homem firme endireita a sua mente - volúvel e instável, tão difícil de domar. 34. Tal como um peixe que retirado da água, salta e estrebucha, também assim é esta mente agitada. Por isso mesmo se deve abandonar o reino de Mara. 35. Maravilhoso é na realidade, domar a mente, tão difícil de subjugar, sempre veloz e apossando-se de tudo o que deseja. Uma mente controlada traz a felicidade. 36. Deixai que o homem sensato vigie a sua mente, tão difícil de detectar e extremamente subtil, apossando-se de tudo o que deseja. Uma mente vigiada traz a felicidade. 37. Permanecendo na gruta (do coração), a mente, sem forma, deambula longe e sozinha. Aqueles que subjugam esta mente ficam libertos das cadeias de Mara. 38. A sabedoria nunca será perfeita na mente sem determinação, que não conhece o Bom Ensinamento e cuja fé oscila. 39. Não existe medo para aquele que despertou, cuja mente não está embriagada (pela luxúria) nem aflita (pelo ódio), e que superou tanto o mérito(f) como o demérito. 40. Percebendo que este corpo é tão frágil como um vaso de barro, e fortalecendo esta mente como uma cidade bem fortificada, combate Mara com a espada da sabedoria. Depois preservando a conquista, mantém-te em desapego. 41. Cautela! Em breve este corpo se deitará sobre a terra, ignorado e sem vida, como um tronco inútil. 42. Seja qual for o dano que possa causar entre dois inimigos, uma mente mal dirigida inflige a si mesma um dano ainda maior. 43. Nem mãe, nem pai, nem qualquer outro parente, ninguém pode fazer um bem maior do que cada um a si próprio, com a sua mente bem orientada. Tradução de Dhammiko Bhikkhu ![]() |
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