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A Essência Exacta da Realidade
de Baljita Nath Pandit em 12 Jan 2022 ![]() Esta obra, o Paramārtasāra, comporta a realidade metafísica e ontológica do Shivaísmo de Kāshmir, a teoria básica da causalidade e toda a manifestação em forma de reflexão, fonte de todos os fenómenos do universo. Por fim, aponta para a libertação e seus significados e uma variedade de passos práticos que a ela levam. As filosofias shivaita e shakta de monismo não são de todo duas escolas de pensamento diferentes. A Verdade Última é ambas, Śiva e Śaktī, que Deus e a Sua Divindade são uma, mas é compreendida e ensinada nessas duas orientações. Deus é o tal absoluto e puro Eu-consciência que transcende todos os fenómenos materiais e mentais e brilha através do esplendor psíquico dessa consciência. Ele está sempre consciente da Sua Divindade e tal consciência torna-O activo em direcção à sua manifestação exterior que resulta em mostrar todas as Suas actividades divinas. Ele é Śiva quando pensou sobre o Seu aspecto transcendental de pura Consciência do Eu. Ele é Śaktī quando contemplou sobre as Suas divinas actividades de criação, preservações e absorções de todos os fenómenos e revelação da Sua natureza de pureza e divindade. Shaktismo e Shivaísmo são apenas dois lados de uma e mesma filosofia, o primeiro dando mais importância à sādhaṇa prática e a segunda à teoria filosófica. Quando Deus inspira de forma transcendente o conhecimento real e correcto em todos os seres, eles reconhecem e vêem-se a si mesmos como nada mais do que Deus Todo-Poderoso, Ele mesmo, brilhando nos Seus dois aspectos acima mencionados de Śivahood e Śaktīhood. Isto é a pratyabhijñā ou o reconhecimento do ser como definido no Shivaísmo de Kāshmir. No mesmo pratyabhijñā da real natureza e carácter do ser é o fim objectivo de todas as práticas do Shaktismo que aceitam os princípios filosóficos do Shivaísmo. Todos os autores shivaitas e professores adoptaram métodos śaktas de sādhaṇa para um rápido auto-reconhecimento. Shivaísmo e Shaktismo são assim apenas duas visões de uma mesma filosofia, a primeira dando grande importância ao conhecimento teórico e à Verdade e, a segunda, a essa prática sādhaṇa que ambiciona como resultado final a auto-experiência da Verdade. Tradução de Idalina Fernandes B. N. Pandit é uma autoridade no Shivaísmo de Kāshmir. Ele era Leitor em (ou, de?) Sânscrito na Universidade de Jammu. Já publicou várias obras em Inglês, Sânscrito e Hindi. A Sua Enciclopédia “Shivaísmo de Kāshmir” servirá para estudiosos de (ou, em?) vários séculos. ![]() |
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