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Peregrinação
de Maria em 23 Jul 2018 ![]() Hoje o local está irreconhecível pelas transformações e novas construções de edifícios, mas principalmente pela destruição das capelas (numa das quais realizei a experiência) que rodeavam a Igreja, constituindo esta, o único vestígio de outrora. Contudo, o mais importante são os sítios, que teluricamente estão impregnados de forças magnéticas derivadas de cristais, de minerais e de outros componentes, que vão depois enriquecer as águas dos rios e, que fazem de certos locais, verdadeiros tesouros de comunhão espiritual e de cura. A água corre abundante em cascatas abruptas pelas encostas da Serra do Gerês, tal seiva de vida que nutre e regenera tudo o que nela vive. Árvores gigantescas, tal as sequóias, pinheiros, carvalhos e outras espécies que ladeavam penhascos, menires, lagoas ou ribeiras, locais por vezes só visitados através de caminhos de “terra batida” e, saltitando de pedra em pedra, tudo servia para afrontar as forças físicas, num desafio à nossa própria natureza de caminhantes. O términus era a glória! A bênção do Gerês abrange e abraça a todos numa comunhão que se propaga e repercute a todos os níveis; físico, mental e espiritual, esperando apenas que cada um saiba captar a sua dádiva reconhecendo-a em todos os passos da peregrinação. Nesta terra de extraordinária fertilidade, de abundante vegetação, naturalmente que recebe de forma exponencial o prāna. Este distribui-se irradiante e fluidicamente fortalecendo a aura da Serra, beneficiando os seus habitantes e, por quem lá passa, permitindo restaurar e preservar a saúde. Tivemos a oportunidade de meditar em certos sítios, como complemento à peregrinação, onde só o belo canto dos pássaros cortava o silêncio da natureza. Recomenda-se vivamente uma caminhada no Gerês, o nosso Himalayas, onde por vezes a paisagem de tão idêntica, me transportava a Darjeelling e ao Sikkim... ![]() |
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