Na Tailândia a campanha contra o consumo de álcool não fica apenas por uma simples legenda, tal como, “Beba com moderação”, ou “Se conduzir não beba”, no fundo, uma forma condescendente e até incentivadora para as bebidas alcoólicas. Os monges (budistas) fizeram uma forte campanha com frases como “Parem a venda de cerveja e de whiskies nos super-mercados”. Mais de duas mil pessoas civis acompanharam os monges nas ruas para afirmar que o álcool é prejudicial à saúde, um atentado à harmonia social e vai contra a ética budista. Na Tailândia o Budismo é a religião oficial, o qual tem como princípio básico, a não ingestão de drogas, incluindo o álcool.
Pena temos que noutros países, nomeadamente Portugal, não se proteste nas ruas contra o álcool, o maior flagelo desta civilização, onde seguramente metade da população portuguesa não só o consome exageradamente, como o considera um bem social.
Cabe à Medicina não esconder mais, hipocritamente, este cancro da sociedade e esclarecer desde as escolas às famílias, como ele é a causa de muitas doenças, onde principalmente o cérebro é a principal vítima. Tudo começa nos estímulos cerebrais (momentâneos) artificiais, que desgastam o cérebro, destroem neurónios e as capacidades mentais sofrem tais debilidades que diminui a força para a vida, sobressaindo a depressão e suas consequências.
Budistas ou não budistas (não é isso que está em causa) mas o direito que todos os cidadãos têm de apelarem ao bom senso, nem que seja numa manifestação nas ruas (tantas se fazem com fins políticos) para chamar a atenção das autoridades competentes e acabar com flagelo que mina a sociedade em geral.
Maria