Os indianos sabiam a arte de pintar desde tempos antigos e esta arte prevaleceu praticamente em todo o país. Encontraram-se os exemplos da época mais inicial em grutas primitivas e abrigos de rocha ao redor de Mirzapur e Banda em Uttar Pradesh, o monte Mahadev da cadeia Vindhya em Bundelkhand, o monte Kaimur na área de Bagelkhand, Singapur no distrito de Raigarh da Índia Central e em Ballary no Sul da Índia. Estas pinturas consistem principalmente em cenas de caça e representam homem em encontro com animais selvagens.
Segundo Kamaladevi Chattopadhyay, antigamente os indianos foram atraídos pela beleza como um atributo de divindade. O país sempre tem sido um berço de uma variedade infinita de artes visuais, artes performativas e artesanato, em que a beleza foi dotada com divindade. Houve cânticos ricos e líricas oracionais dirigidos à beleza como a fonte de vida. Portanto é natural que esta tentativa de se estender à beleza e as suas várias manifestações se tornou num factor constante na vida quotidiana do povo.
«Ekam Sat Vipra Vahudha Vadauti. Estas palavras significam que a verdade é única; embora os pensadores lhe tenham atribuído vários nomes. Uma profunda e fundamental verdade uniforme liga todas as diversas expressões artísticas e culturais que assim mantêm as tradições e inovações, cultos e rituais e as suas adaptações modernas dentro, e além, dos limites das restrições dos ismos».
A tradição visual da Trindade vai para além das fronteiras indianas. Na Birmânia, existe uma relevante imagem de pedra do Buddha, pertencente ao século VII e VIII a.C., com uma longa inscrição em sânscrito, característica do período Gupta, ao lado da escultura de Brahma, Viṣṇu e Śiva sentado nas flores de lótus proveniente do Nārāyaṇa e descansando no Ananta. Na Indonésia, o templo de Prambanan contém um santuário central onde se encontra o Brahma, Viṣṇu e Śiva nos moldes de semelhantes santuários contemporâneos de Pallava na Índia.
Era um oásis mo meio do nada. Um lago enorme rodeado por palmeiras de damascos; serenidade juntamente com lânguida lentidão envolvia toda a cidade de Khajuraho cidade capital da poderosa dinastia de Chandela. Mas isso era há milhares de anos atrás, Hoje em 2005, tudo o que resta do desenho dessa perfeita paisagem que é uma pequena vila, quente e poeirenta, são os magníficos templos de Khajuraho que se elevam como um Fénix das ruínas de uma cidade.