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Sobre o Serviço

de Manuel Cavaco Nunes

em 12 Jul 2023

  É um impulso da alma e é tanto um impulso evolutivo da alma quanto o instinto da própria conservação ou da reprodução das espécies é uma demonstração da alma animal. Esta é uma declaração importante. É um instinto da alma, se nos permitem uma expressão tão inadequada e é, portanto, inato e peculiar ao desenvolvimento da alma. É a característica predominante da alma, exatamente como o desejo é a característica da natureza inferior. É um desejo de grupo do mesmo modo que na natureza inferior é o desejo da personalidade. É um impulso para o bem do grupo. Não se pode, portanto, ensiná-lo a qualquer pessoa como uma desejável evidência de aspiração, atuando do exterior, e com base numa teoria de serviço. É simplesmente o primeiro efeito real, evidenciado no plano físico, do fato de que a alma está começando a expressar-se externamente. Nem a teoria, nem a aspiração farão nem podem fazer de um homem um servidor verdadeiro. Então, por que se levam a cabo tantas atividades de demonstração de serviço no mundo?

Como definir a palavra "Serviço"?
A definição desta palavra não é fácil. Tentou-se muitas vezes fazê-lo segundo o ângulo da personalidade. O serviço pode-se definir abreviadamente como o efeito espontâneo do contato com a alma. Este contato é tão nítido e definido que a vida da alma pode fluir através do instrumento que ela deve utilizar forçosamente no plano físico. É a maneira como a natureza da alma se pode manifestar no mundo da atividade humana. O serviço não é qualidade ou uma ação; nem uma atividade em que as pessoas se devam esforçar vigorosamente, nem um método para salvar o mundo. Deve-se compreender claramente esta distinção, porque do contrário será falsa a atitude sobre esta transcendente demonstração da vida.

É um impulso da alma e é tanto um impulso evolutivo da alma quanto o instinto da própria conservação ou da reprodução das espécies é uma demonstração da alma animal. Esta é uma declaração importante. É um instinto da alma, se nos permitem uma expressão tão inadequada e é, portanto, inato e peculiar ao desenvolvimento da alma. É a característica predominante da alma, exatamente como o desejo é a característica da natureza inferior. É um desejo de grupo do mesmo modo que na natureza inferior é o desejo da personalidade. É um impulso para o bem do grupo. Não se pode, portanto, ensiná-lo a qualquer pessoa como uma desejável evidência de aspiração, atuando do exterior, e com base numa teoria de serviço. É simplesmente o primeiro efeito real, evidenciado no plano físico, do fato de que a alma está começando a expressar-se externamente.
Nem a teoria, nem a aspiração farão nem podem fazer de um homem um servidor verdadeiro. Então, por que se levam a cabo tantas atividades de demonstração de serviço no mundo?

Simplesmente porque a vida, as palavras e as obras do primeiro Grande Servidor do Mundo, Aquele que veio fazer-nos ver claramente o que é essencialmente o serviço, produziram efeitos e os homens hoje tentam sinceramente imitar o Seu exemplo, sem compreenderem bem que a imitação não os conduz a verdadeiros resultados, mas apenas indica uma possibilidade crescente.

Todas estas leis da Alma (e a Lei do Serviço não é uma exceção) manifestam-se inevitavelmente de duas maneiras. Primeiro, há o efeito sobre o indivíduo. Isto sucede quando se estabeleceu definitivamente contato com a alma e o seu mecanismo começou a responder. Tal fato já se deveria evidenciar agora entre os estudantes esotéricos, disseminados pelo mundo, porque chegaram ao ponto em que o verdadeiro servidor pode sair das suas fileiras e dar prova de ter estabelecido contato com a alma. Segundo, essas leis da alma começam a ter efeito grupal na própria humanidade e a influenciar a raça humana como um todo. Este efeito tem, em certa medida, a natureza de um refletor sobre a natureza de uma consciência superior e, por conseguinte, procura-se hoje com muito afinco poder servir e assim se realizam tantos esforços filantrópicos. Tudo isto, ainda assim, está colorido profundamente pela personalidade e frequentemente produz muitos danos, porque as pessoas procuram impor as suas ideias de serviço e as suas técnicas pessoais aos outros aspirantes. Talvez se tenham tornado sensíveis à impressão, mas muitas vezes interpretam mal a verdade e são influenciados pelos objetos da personalidade. Devem aprender a pôr ênfase no contato com a alma e em uma familiarização ativa com a vida egoica e não com o lado forma do serviço.

Queria pedir àqueles que respondem a estas ideias e que são sensíveis à impressão da alma (muitas vezes interpretando mal a verdade, preconcebidos pelos fins da personalidade) que ponham em relevo o contato com a alma e não o aspeto forma do serviço. A atividade ao lado forma põe ênfase sobre a ambição da personalidade, dissimulando-a pelo véu da miragem do serviço.
  (... continua) 


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