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Aqui também, a criatividade na Arte do Pensamento presta homenagem ao Ser, e para além de autores já consagrados, damos espaço aos jovens valores que connosco queiram colaborar em vários temas.

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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

  Falar sobre a problemática do Conflito no Médio Oriente, envolvendo Israel, Palestina, Líbano e países Árabes vizinhos é, sem dúvida, uma questão muito melindrosa e difícil de compreender e comentar. Muito se discute e especula sobre este conflito, que já dura há muito entre Israel e Palestina, tendo agora se alargado, novamente, à Faixa de Gaza e ao Sul do Líbano, que esteve aparentemente adormecido, por algum tempo, e que voltou outra vez, à carga, com força, pelos ataques do Hamas e do Hezbollah. Este Conflito, quer seja com o Hamas, na Faixa de Gaza, ou com o Hezbollah, no Sul do Líbano, ou com os mal-entendidos com os países vizinhos, enquadra-se sempre no mesmo problema, a luta de Israel contra as forças político/militares terroristas. Israel, que tem todo o direito de se defender das forças muçulmanas agressoras, tem estado sempre alerta e armado até aos dentes, com todas as espécies de armas, visto estar submetido a ameaças permanentes, quando gostaria de viver em paz. Porém, a sua luta não é contra os países vizinhos propriamente ditos, mas contra os ataques das forças terroristas que se encontram infiltradas e procuraram refúgio naqueles países que confinam com Israel, numa atitude cobarde e enganadora, procurando passar a mensagem de irmãos e heróis seus defensores.

A Problemática do Conflito de Israel e Palestina

Cenário actual do Conflito

Todavia, a maior força responsável por todos os males, embora camuflada, vem do Irão, embora o seu governo diga que só procura a paz. Infelizmente, este conflito tomou tais proporções, ao ponto de se transformar numa guerra inglória e interminável, onde ninguém sai a ganhar. Pelo contrário, todos ficam a perder, não só as partes participantes, como, ainda pior, os habitantes das zonas atingidas que nada têm a ver com o mesmo, e que têm sofrido atrocidades.
O Irão, antiga Pérsia, gozava, nos tempos áureos, de uma cultura auspiciosa, cuja civilização se diferenciava da muçulmana, mas que, infelizmente, se foi degradando, não só com o tempo, mas também devido à introdução, em força, dos muçulmanos, que forçaram a deposição do Xá. Tornou-se, então, a partir daí, numa cultura Islamita fundamentalista, fechada, de retrocesso, apoiante das principais forças terroristas, que se têm infiltrado nos países à volta de Israel, com o fim de destruí-lo e expulsar o povo Sionista. Ao procurarem refúgio entre o povo Palestino e Libanês, as ditas forças militares terroristas, recebem, também, ajudas deles e de outras forças políticas, a quem servem na sua ignorância, na fomentação de uma guerra de interesses. Estas forças têm-se armado em irmãos e paladinos, salvadores do povo, ao incutir-lhes uma ideia falsa de ajuda e libertação que nem a eles convence, contribuindo para um ambiente de terror e ódio, não só para com Israel, mas também pelo mundo Ocidental. Sentem-se os portadores da verdade, e não olham a meios para, no nome da política religiosa deturpada, ostentando o nome de Deus “Allah”, usarem de todo o tipo de violência, ataques e guerra, mal denominada, “santa”, com o único objectivo de aterrorizar e dominar o mundo, dando lugar a um processo involutivo entre os povos em vez da luta pelo progresso e evolução do mundo em geral.
Não pretendo, com a minha opinião, entrar em pormenores do conflito, que já é do domínio público, pelo menos na versão que nos chega através da comunicação social, nem é minha intenção tirar parte por Israel, que também tem, às vezes, exagerado na defensiva e ofensiva. Permito-me, no entanto, verificar que o uso da força por parte de Israel, tem sido no aspecto defensivo, visando acabar com os ataques terroristas a que têm sido submetidos, pois pretendem viver em paz com os outros povos. É, no entanto, preciso salientar que esta ofensiva não é contra o país vizinho, mas sim para pôr termo ao terrorismo que se encontra infiltrado, tanto no sul do Líbano, como na Faixa de Gaza, no Estado Palestino.

Constata-se, contudo, que dificilmente conseguirão alcançar a paz tão desejada, nem conseguirão acabar com o terrorismo, que continua a proliferar cada vez mais, e a criar, além disso, um estado de mal-estar e ódio entre os outros países vizinhos, e na comunidade internacional. A violência e a guerra têm-se tornado, infelizmente, no presente, tal como aconteceu no passado, num ciclo vicioso, com a predominância do ataque e do contra-ataque, até à destruição total, sem olhar a meios. São estas as armas e a forma errada que o homem pouco evoluído utiliza para se defender, visto que, ainda, não lhe foi possível descobrir, no seu íntimo, a verdadeira espiritualidade, de que a violência nunca poderá ser combatida na mesma moeda. As forças do mal usadas são, exactamente, as mesmas, e não se vislumbra que alguma vez tenham fim. A destruição e o massacre dos povos têm sido uma constante e um perigo, que têm afectado não só os participantes, mas também todos os observadores, e voluntários que se juntam na defesa de uns e na luta contra os outros, e cujas proporções de cegueira e ódio poderão levar a uma guerra mundial catastrófica, num futuro muito próximo. Na verdade, a conclusão da guerra em todo o Médio Oriente, segundo uma perspectiva espiritual, não será por intermédio dos homens, mas sim pela interferência divina.
  (... continua) 


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