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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

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O depoimento de um responsável pela Igreja Ortodoxa na Terra Santa e Jordânia, que foi a primeira igreja cristã no mundo, edificada em Jerusalém e anterior à Igreja Católica Romana, é peremptório quanto afirma que a Igreja Cristã de Jerusalém não tem qualquer problema com os Judeus, mas o mesmo não se pode dizer no que se refere ao Sionismo, que desconsidera o Cristianismo e o Islamismo. De facto os Judeus ortodoxos têm sido, em parte, os responsáveis pelo conflito existente entre os dois Estados. Continuam a viver num passado de fanatismo, atrasado e absurdo, que, aliás, é o que acontece com os fanáticos de qualquer religião. Infelizmente, o extremismo e o fanatismo, na prática de uma religião podem levar à cegueira para a verdade.
Ao descrever-se a Religião do Islão, poderá afirmar-se que não há crença tão formal e que seja seguida tão apaixonadamente pelos seus prosélitos como o Islamismo. O muçulmano não se envergonha de ajoelhar para orar, se bem que sinta à sua volta pessoas fraudulentas e inimigos do seu Profeta. A sua Fé é de tal modo poderosa, que faz os seus discípulos venceram o temor da morte, encarando-a até de uma maneira tranquila e heróica, tudo por amor ao seu Profeta e à Fé Islâmica. Além disso, o aspecto místico daquela Religião, o Sufismo, reúne uma tal beleza, ao afirmar que, “tudo procede de Deus e que não há nada fora D’Ele”. Ensina, também, a maneira como trilhar o caminho e meditações muito profundas. Na verdade, seria bom que o misticismo do Islão pudesse ser de novo reintegrado, hoje, visto já não se praticar nada disso. Na altura em que o Islão se reconstituir misticamente, ficará, então, em condições de entrelaçar-se com amor fraternal às outras religiões, para que a união espiritual entre todas as religiões leve os povos a viverem em paz e harmonia.

Infelizmente esta Fé, que tem assegurado o futuro do mundo, deveria enaltecer mais do que acontece actualmente, visto a mensagem do Profeta não estar a ser seguida na íntegra pelos seus adeptos, segundo o que ordenou: «para se manterem unidos, amar o seu próximo e de se honrarem e protegerem mutuamente, a fim de se exortarem na Fé e na constância da crença e praticarem acções piedosas, porque só com elas os homens poderão prosperar, e o contrário levá-los-á à destruição». Para agravar a prática desta crença, já por si mal seguida pela maior parte dos seus adeptos, esta mesma Fé tem sido deturpada, da maneira mais repugnante, pela ignorância de muitos fanáticos fundamentalistas, que espalhados mundialmente, têm usado o terrorismo e a violência no nome de Deus (“Alá”) e do seu Profeta, quando o mesmo sempre defendeu o amor e a unidade com Deus, amor ao próximo, a compaixão e a constante passividade. Muitos deturpadores do Islamismo, não só não compreendem o significado da palavra “Islam” (Islão), que significa “submeter-se à vontade de Deus”, como também se desviam por completo do seu significado, ao servirem um deus do mal, em nome da submissão a Deus (Alá) e das suas guerras denominadas santas. Como se fosse possível uma guerra ser alguma vez santa!

Lamentavelmente, o terrorismo, a que muitos fanáticos se propõem, chega a atingir proporções que ultrapassam a realidade, pela barbárie e falta de sensibilidade, para com os seus pretensos inimigos e da sua Fé, quando afinal o mal se encontra dentro deles próprios que, por uma questão de cegueira e ignorância, não lhes permite ver e seguir, em paz e harmonia, a Verdade legada pelo seu Profeta. Neste actual complexo cenário mundial de guerra e violência, temos assistido, em especial, em Israel, a situações dramáticas, manifestantes de total ignorância e fanatismo, que demonstram até que ponto o mau conhecimento, e o obscurantismo de uma religião, podem levar os homens. É o exemplo do povo da Palestina, que luta pela libertação da mesma. Este povo, se actuasse de outra forma, e não se deixasse influenciar por terroristas fanáticos infiltrados no seu interior, que agem, também, como se fossem vítimas, provavelmente conseguiria o que pretende.
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