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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

  (...anterior) Passados alguns séculos, um monarca mais ambicioso subiu ao trono e, aproveitando-se das discórdias no Sul, lançou os seus exércitos em direcção ao mar, e proclamou-se Imperador da Arábia, permitindo aos seus vassalos o exercício do seu próprio culto, que se convenceram das vantagens do regime em relação ao anterior.

Entretanto, um grupo de fanáticos meridionais achou que devia protestar contra um poder que considerava triunfo do mal. Então, liderados por um profeta de rude e fogosa eloquência, abandonaram a sua pátria e estabeleceram-se na costa fronteiriça Somali e lá se multiplicaram e subsistiram durante alguns séculos sob o governo do profeta e dos seus sucessores. Algum tempo depois começaram a desentender-se por, contrariamente à proclamação fanática do profeta sobre a pureza da raça, o mesmo ter começado a deturpá-la ao misturar-se com mulheres negras, com a agravante de as considerar como escravas, mercadoria ou gado e não para serem esposas. Devido a este cruzamento com os povos do interior, alguns separam-se, dividindo-se, assim, a comunidade em dois grupos: Os que aceitaram sem vacilação o cruzamento e com entusiasmo as escravas negras, e aqueles, que em minoria, se rebelaram contra tal inovação, qualificando-a de artifício astuto para encobrir apetites libidinosos, como de facto o eram.

Estes últimos separaram-se horrorizados, pois não queriam viver com hereges, sem princípios, e partiram indignados em numerosa caravana, rodearam a costa do Golfo de Aden até chegar à costa do Mar Vermelho, encaminhando-se para o Egipto (§). A sua aventura singular impressionou o Faraó, que lhes ofereceu um distrito fronteiriço do seu reino, que foi aceite pelos emigrantes e ali viveram e prosperaram pacificamente durante séculos, com o apoio do governo egípcio, mas sem se misturarem com o seu povo. A uma dada altura, um Faraó decidiu pedir-lhes tributo e forçá-los ao trabalho, nas obras públicas. Em consequência disso emigraram em massa rumo à Palestina onde se estabeleceram. Este é o povo denominado na história, Hebreu ou Judeu, que continua a manter a crença de ser o povo escolhido. Entretanto, o povo que permaneceu na Somália também teve as suas aventuras com as tribos do interior, e mais uma vez emigraram do Golfo de Aden para a terra dos seus antepassados, onde foram recebidos amistosamente e absolvidos pela população. Estes foram denominados os “verdadeiros Árabes”.

A 2.ª Sub-Raça, a Árabe, progrediu, aumentou e floresceu durante milhares de anos, estendendo o seu domínio sobre quase toda a África, excepto às partes que pertenciam ao Egipto, embora mais tarde o tenham invadido e governado por breve tempo. No entanto, o seu apogeu deu-se na época em que governaram a, então, grande ilha da Argélia e ao longo da costa oriental, e chegaram até ao Cabo da Boa Esperança, onde fundaram um reino que abrangia as actuais regiões do Sul de África. Estenderam-se também à costa ocidental de África onde fundaram colónias, depois de terem lutado com os guerreiros de Poseidonis, que depois se retiraram. O império meridional invadiu a ilha de Madagáscar, conseguindo manter algumas colónias apenas em alguns pontos da costa.

Após o império Sumero-Akkadiano da Pérsia, Mesopotâmia e Turquestão se ter desmoronado violentamente, um monarca Árabe concebeu a ideia de reunir sob o seu ceptro os pequenos estados resultantes daquele desmembramento e, junto com os seus exércitos, empreendeu contra eles uma renhida guerra que durou vinte anos. Tornou-se a seguir rei das planícies da Mesopotâmia e de quase toda a Pérsia. Depois da sua morte, o filho preferiu consolidar o Império em vez de o estender. Alguns séculos depois surgiram na Arábia discórdias dinásticas, levando o Imperador da Pérsia, primo do soberano Árabe, a aproveitar a situação para se proclamar independente. Porém, a dinastia Árabe assim fundada durou apenas dois séculos, que foram abalados por guerras incessantes, desagregando-se, desta forma, o reino, em pequenas tribos, que se espalharam pela zona do Médio Oriente.

Outro monarca Árabe, estimulado pelos relatos das fabulosas riquezas da Índia, mandou uma frota atacá-la, que redundou num completo fracasso, sendo a sua frota destruída e os seus homens mortos ou feitos prisioneiros.
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