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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

  (...anterior) A seguir ao colapso final do Império Árabe da Pérsia e Caldeia, sucederam-se séculos de sangrenta anarquia, que deixou estes países quase despovoados, até que o Manu resolveu auxiliá-los, enviando-lhes a terceira sub-raça que fundou o grande Império Persa dos Iranianos.

O Cenário Bíblico da Palestina

Deixemos agora os muitos séculos e gerações de lutas sangrentas e cruéis, apanágio do povo Árabe, por todo o mundo, no passado, e que teve, muito mais tarde, já na nossa Era Cristã, no Século VI, um Profeta que foi iluminado para fundar uma religião, o Islamismo, que acabasse com aquelas lutas destruidoras de homens, famílias e tribos. Embora tenha havido grandes progressos no mundo Árabe, estas contendas, fanatismos, retrocesso ao passado e crueldade continuam no presente, ainda que naquela altura o Profeta da Arábia tenha conseguido converter o País num Estado político e numa temível potência, cujos soberanos levaram a todas as partes do planeta o archote da Ciência (as Ciências Exactas, a Matemática, a Química, a Astronomia) e fundaram poderosos impérios.

Passemos, então à antiga Palestina, aquela que o Antigo Testamento nos relata, cuja revelação de Deus foi primeiro transmitida, durante muitos séculos, através da Tradição oral, e depois pelas escrituras que começaram a aparecer a partir do Rei David. No Livro dos Reis, verificamos que, após a morte do Rei Salomão, o reino se dividiu em duas partes: Israel ou Reino do Norte e Judá ou Reino do Sul (de acordo com datas bíblicas 783-743 a.C). Entretanto o reino do Norte caiu sob o poder da Síria (721 aC), fazendo com que os homens religiosos fugissem para Judá, levando consigo os livros e as tradições. No tempo de Josias o Templo foi restaurado e procedeu-se à reforma religiosa. O Reino do Norte havia desaparecido e o do Sul estava a ser castigado por terem sido infiéis a Javé.

Nabucodonosor, 587 anos a.C., avança sobre Jerusalém, vencendo-a e leva para a Babilónia os seus habitantes como reféns. Nasce, então, sobre as ruínas do Templo o muro das lamentações, onde os Judeus que ficaram na Palestina iam chorar. Alguns anos mais tarde, no século V a.C., os que estavam na Babilónia, voltaram de novo para Jerusalém pelas mãos de um profeta e faz-se, então, a reconstrução do Templo.

Alexandre Magno, 333 anos a.C., conquista a Palestina, começando a partir daí um período helénico para a literatura bíblica, pelo que nasceu, como reacção, um novo género literário tipicamente Hebreu. O Rei Sírio Antiochus Epiphanes, 175 anos aC., começou a perseguir a Judeia e o Judaísmo, e obrigou os seus súbditos a adoptarem a vida e a religião dos Gregos, provocando a revolta dos Macabeus, considerados heróicos, que fundaram, mais tarde, uma dinastia de reis sacerdotes. O livro da Sabedoria fala-nos, além disso, que, enquanto os Judeus da Palestina resistiram à helenização, alguns Judeus de Alexandria procuraram assimilar o pensamento Grego, sem sacrificarem os seus valores próprios. Os textos bíblicos aceites, que nos foram legados sobre a história da Palestina, fazem-nos um relato sobre a vida do povo de Israel, em que as grandes rivalidades e lutas políticas, culturais e económicas entre os Estados e os Impérios da Mesopotâmia e do Nilo, durante mais de dois mil anos, puseram em sobressalto os habitantes da Palestina, mudando constantemente a sua cor e geografia. Dão-nos, lamentavelmente, a oportunidade de constatar como o povo de Israel suportou as mais diversas invasões, por diferentes povos, foi perseguido, escorraçado e escravizado na Babilónia e Egipto (§) e obrigado a trabalhos forçados. Passaram todo o tipo de humilhações e sofrimentos, foram guiados pelos seus profetas e patriarcas, e também enganados e perseguidos pelos seus próprios Reis. Muitos fugiram às perseguições e foram, também, corridos do seu País. Espalharam-se por todo o mundo, prosperaram e ajudaram a construir impérios, procurando, contudo, ansiosamente um lugar calmo, uma pátria para viver.
  (... continua) 
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