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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

  (...anterior) Longe da sua terra, continuaram, no entanto, a fugir às perseguições e à violência infligidas, nunca foram bem aceites pela sociedade. A única esperança e objectivo era poderem regressar um dia à sua pátria prometida. São estes Judeus o verdadeiro povo da Palestina!

No tempo do advento de Jesus, que era Judeu e não Palestino, a antiga Palestina era habitada por Judeus e Árabes de todas as nações invasoras, que se tinham instalado naquela terra, estando, igualmente, sob o domínio do invasor Romano que se apoderou de toda a nação e, que tomou depois Jerusalém e escravizou o seu povo.

Expor mais qualquer coisa da Bíblia e das suas profecias não valerá a pena, porque quase toda a gente tem conhecimento do seu conteúdo. Infelizmente, só daquelas partes que nos foram permitidas conhecer e legadas pelo Imperador Constantino, e que seguimos à letra por ignorarmos todo o resto. Há, porém, muito mais a saber fora desse contexto, pelas muitas descobertas de manuscritos e documentos antigos, que têm vindo à luz, mas que não são ainda do domínio, completo, público.

Situação dos Judeus até à formação do Estado de Israel

Como todos sabemos os Judeus espalhados pelo mundo não tiveram uma vida fácil. Nunca foram bem aceites, nem compreendidos por outros povos. A sua prosperidade, em alguns casos, não era bem vista pelos outros, com os quais coabitavam. Muitos foram até obrigados a mudar de religião para poderem sobreviver. Sem pátria própria, foram vítimas de racismo e violência por todo o lado, além de terem sido os protagonistas da mais negra história da humanidade, em pleno Século XX, ao sofreram as mais severas atrocidades e horrores às mãos dos Nazis Alemães e de Hitler. Situação dramática, que custa a entender como foi possível ter sido infligida a seres humanos. O holocausto dos Judeus é, infelizmente, do conhecimento público!

Antes da 2.ª guerra mundial a Palestina não passava de um grande deserto, com pequenos oásis de extensões diminutas. Tornara-se uma colónia Inglesa onde viviam Judeus, árabes muçulmanos e alguns beduínos nómadas, em estado bastante primitivo. Quer os muçulmanos quer os beduínos nunca fizeram nada para desenvolver a terra. Se dependesse deles o deserto continuaria no mesmo sítio e a viverem sempre da mesma maneira e com grande escassez de água.

Depois da segunda guerra mundial e da queda do nazismo, os Judeus que haviam escapado ao holocausto sentiram grande necessidade de ter uma pátria própria onde pudessem viver em paz, onde não fossem mais extorquidos ou vítimas de racismo e de atrocidades como as que sofreram com Hitler. Então, as Nações Unidas, decidiram, por votação, que a antiga Palestina fosse proclamada independente e se tornasse a pátria dos Judeus, depois denominada Israel. Interroga-se, agora: Após o que sofreram por todo o mundo, não terá este povo direito a uma pátria?

Foi, assim, proclamado o Estado de Israel, em 1948, onde já viviam alguns Judeus, muçulmanos e beduínos nómadas. Porém, no ano anterior, a ONU havia recomendado a partilha da Palestina em dois Estados: um Estado Hebreu e outro Árabe. Os Judeus que sobreviveram ao nazismo, e outros provenientes de diversas partes do mundo, juntaram-se aos já existentes e começaram a organizar o Estado de Israel, com governo e leis básicas, mas sem constituição. Desde a criação daquele Estado, tiveram lugar quatro guerras que opuseram Israel aos seus vizinhos árabes: a guerra da independência (em 1948); a guerra entre Israel e o Egipto (§), por causa do canal do Suez (em 1956); a guerra dos Seis Dias (em Junho de 1967); e a guerra do Yom Kippur, ou a guerra de Outubro, em 1973.

Além destas guerras o exército Israelita ainda enfrentou, mais tarde, duas “Intifadas”, isto é, revoltas Palestinas na Cisjordânia e Faixa de Gaza. A primeira foi em 1987 e 1993, e a segunda, com início em Setembro de 2000, com a agravante da violência e de ataques suicidas, ainda prossegue.
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