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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

  (...anterior) Como parte deste cenário, apareceu a criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), em 1964, para aumentar o conflito no Médio Oriente, e liderada por Yasser Arafat, que vivia na Tunísia, num dos campos já citados. A OLP iniciou uma acção de guerrilha contra Israel, com o objectivo de fundar um Estado Palestiniano, guerrilha essa que se tem mantido cada vez mais acesa.
Tendo a “Fatah” como a maior facção da OLP, pregando o nacionalismo, esta foi a corrente política fundada por Arafat nos anos 50, e as actividades guerrilhas em 1965. Este grupo de guerrilha foi o primeiro a atacar, com armas, Israel e o primeiro a dar passos em direcção à paz. Além deste grupo de guerrilha, temos, ainda, a “Jihad Islâmica” fundada no Cairo, em 1975, por estudantes palestinos, e organizada na Faixa de Gaza. Este grupo é contra os acordos de paz entre a OLP e Israel, e usa por sistema atacar Israel.

Outro grupo terrorista islâmico é o “Hamas”, criado em 1987. É um dos promotores dos ataques suicidas à bomba em Israel e, como rival da “Fatah”, opôs-se aos acordos de paz assinados por Arafat, com a concessão de território. Outra das principais guerrilhas foi a “Força 17”, fundada em 1974, no Líbano, pela OLP, em resposta à milícia libanesa “Força 16” que combatia a presença palestina no país. Esta força incluía os guarda-costas de Arafat, mas foi quem menos participou no conflito. Mais recentemente apareceu outro grupo radical terrorista, o Daesh, que tem causado muitos problemas de terror no mundo ocidental, e que devem ter-se aliado ao Hamas. Além deste há ainda outros. que adaptaram diversos nomes, mas que acabam por ser os mesmos terroristas, que, da mesma forma, têm como objectivo destruir o desenvolvimento ocidental.

Entretanto, em 1993, foi assinado o acordo de Oslo entre Israel e a OLP onde se estabeleceu uma carta de princípios e a devolução aos palestinos da maior parte da Faixa de Gaza e de parte da Cisjordânia. Essas terras tinham sido conquistadas nas guerras em que os muçulmanos invadiram e perderam. As concessões de terras reivindicadas foram entregues por Israel, no governo do Primeiro-Ministro Barak, que as devolveu em troca da paz na região. Contudo, quanto mais as devolvia, mais aumentava o terrorismo palestino, inclusive contra civis Israelitas. Esta situação insustentável custou o cargo de ministro a Barak, sucedendo-lhe então Ariel Sharon, como novo chefe do governo da extrema-direita, conhecido por ser tão extremista quanto os terroristas. Contudo, afinal foram os Palestinos que o colocaram lá, pois só com um homem violento é que se pode responder à violência. Atendendo às reacções extremistas do seu partido, Sharon foi até muito moderado, embora, em minha opinião, se tenha excedido na agressão.

Não obstante, os Palestinos não reconhecem o Estado de Israel e acusam os Judeus de racistas, quando isso não corresponde à verdade. O Estado de Israel trouxe Judeus de todo o mundo, de países que estavam em conflito, inclusive negros e outras raças, que chegaram a Israel num estado deplorável. Muitos destes negros, Etíopes, não conheciam uma sociedade civilizada, sendo depois educados e ensinados por conta do Estado e, hoje, não só estão adaptados à vida como até ocupam cargos públicos de responsabilidade, sem qualquer discriminação. Inseridos no mesmo contexto, estão os muçulmanos que vivem em Israel, que os Judeus respeitam como qualquer outro cidadão e ninguém é contra a religião muçulmana. O lema principal de todo o Judeu é viver em paz.
Arafat, por sua vez, não foi tão inocente como parecia. Faltou inúmeras vezes ao que foi estabelecido e, em vez de esclarecer o seu povo quanto à verdade, incitou-o ainda mais à violência, contribuindo, desta forma, para aumentar a tragédia. Ele próprio proferiu palavras dúbias e comprometedoras, de que os palestinos estavam dispostos a sacrificar milhões de mártires por Jerusalém.

Por outro lado, as palavras de ordem, usadas pelos Palestinos, denotavam pura ignorância e contra-senso, cujo teor não tem lugar para a paz e entendimento entre aqueles dois povos.
  (... continua) 
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