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Em Especiais encontrarão temas que pela sua profundidade, merecem distinção e como tal são jóias preciosas para se guardar religiosamente no coração.

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A Morte - Início de Vida? II Parte

de Zelinda Mendonça

em 23 Out 2006

  Na primeira parte do trabalho consideramos as diferentes concepções de morte, porque se tem medo da morte e por último as Experiências de Quase Morte (E.Q.M.) vividas por muitos milhares de pessoas em todo o mundo que apontam no sentido da esperança de vida após o momento da morte clínica. A conclusão desta primeira parte aponta assim para a inevitabilidade da vida após a morte física.

Reencontro após a morte de Burne-JonesII Parte

Introdução

Embora a ciência ainda não dê por provado tal facto, muitos homens de ciência já o consideram fortemente viável pela evidência dos factos.
Nesta segunda parte vamos confrontar a recolha feita na primeira parte (baseada em depoimentos e experiências relacionadas com a morte) com o pensamento filosófico expresso por diversos pensadores e pelas concepções que nos são oferecidas pelas principais religiões do mundo, para, em termos finais, podermos constatar que apesar de relatado de formas diferentes todas essas doutrinas apontam para a mesma conclusão a que se chegou na primeira parte
Existem grandes semelhanças entre o que é relatado nas E.Q.M. e o que foi dito ao longo da história do homem sobre a Terra nas grandes Filosofias e Religiões.

Ken Wilber por exemplo, considerado por muitos como um fecundo pensador e um dos mais influentes filósofos do nosso tempo, que fez a síntese entre o Ocidente e o Oriente, entre o hemisfério direito (racional e analítico) e o hemisfério esquerdo (intuitivo e sintético) no seu artigo “Morte, Renascimento e Meditação” no livro “Vida Depois da Morte” refere que “a dissolução da grande cadeia do ser”, segundo “A Filosofia Perene” nos seus vários ramos, está de acordo com a dissolução e que esta se dá “de baixo para cima”. O corpo dissolve-se em mente (este é o próprio processo da morte física) a mente dissolve-se em alma (revisão e julgamento da vida da pessoa) a alma dissolve-se em espírito (libertação e transcendência radical). Depois dá-se o processo “inverso” com base nas tendências karmicas acumuladas e gera-se uma alma a partir do espírito, depois uma mente a partir da alma, por fim um corpo a partir da mente onde a pessoa esquece tudo e se encontra renascida num corpo físico.

O mesmo filósofo refere que esta doutrina da reencarnação é praticamente de toda a tradição religiosa mística no mundo inteiro. Até mesmo o cristianismo a aceitou até cerca do século IV d.C. quando por razões maioritariamente políticas, fez dela anátema. No entanto, hoje em dia, muitos místicos cristãos aceitam a ideia. O Teólogo cristão John Hick na sua importante obra “Death and Eternal Life” (Morte e Vida Eterna) refere que o consenso das religiões do mundo, incluindo o cristianismo, é que ocorre algum tipo de reencarnação.

Iniciaremos este estudo referindo os textos mais antigos de que há memória relativamente à temática da morte.

O LIVRO DOS MORTOS, também conhecido por LIVRO DE SAIR À LUZ, do Antigo Egipto (§) que nos surge pela primeira vez como um conjunto de textos (já em forma de livro) na XVIII dinastia (cerca de 1550 a.C.) mas a sua origem remonta ao reinado de Unas (cerca de 2345 a.C.), último rei da V dinastia. Estes textos estão gravados na pirâmide real de UNAS

Os conceitos integrados em “O Livro dos Mortos” foram adoptados pelos sistemas filosóficos e religiosos um pouco por todo o Mundo.

- no Taoísmo (China)
- nas religiões orientais incluindo o Budismo
- no Druidismo (religião dos antigos celtas)
- na Cabala (§) judaica
- no Zoroastrianismo persa
- no Gnosticismo cristão
- na Filosofia grega
- no Hinduísmo.

Muitas pessoas foram educadas no Egipto Antigo como por exemplo:

Moisés
Pitágoras (§)
Platão
Sólon
Homero

A religião do Egipto não foi construída a partir da vida de uma personalidade, dum indivíduo ou profeta, mas sim de acordo com as leis naturais.
A salvação egípcia foi baseada na sinceridade e no comportamento da pessoa durante a sua vida.
É responsabilidade do ser vivo adquirir poder alcançando unidade com os seus órgãos e enchendo a casa da vida (o corpo) de luz, de forma que possam viver eternamente.
O conhecimento confere o poder de agir de acordo com a verdade e origina a vida, enquanto a ignorância cega causa a morte.
Um ser humano precisa de um mapa para viajar, tanto nesta vida como na outra. (Como se pode caminhar pela vida, após a morte, sem saber o caminho?).
  (... continua) 


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