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A Amṛta

de Maria

em 27 Nov 2014

  (...anterior) A sua força anímica interna contém já uma parte feminina, não para que isso o leve a ser homossexual, verdadeira transgressão à natureza, mas numa harmonização das suas próprias energias anímicas e espirituais (masculino-feminino), e realizar numa vertente superior a ligação ao universo Divino, onde não há diferença entre polaridades. Começa então aqui, a confusão e o mistério…
O homem vai-se transformando num hermafrodita, estado que conjuga o equilíbrio das polaridades, não precisando de assumir a postura de mulher pelo facto dessa sensibilidade feminina; ele continua a ser homem, mas mais delicado. O problema está em admitir esta delicadeza interna e externa, pois ela manifesta-se na forma de vestir, de falar, dos gestos e na vivência das emoções. A questão é que não há instrução na sociedade sobre tal assunto, pois só quando se faz um percurso espiritual consciente, se compreende a transformação interna a que cada ser está sujeito. Hoje fala-se em crianças índigo, mas será que esses instrutores sabem desta mutação do cérebro que se operou em vidas anteriores e, actualmente, se repercute ao nível das energias sexuais?

A humanidade baseia-se em conceitos igualitários e aqueles que estão avançados nesta nova estrutura de ser, não têm quem os ajude a compreender esta transformação e vêm a sofrer, por não serem iguais aos homens comuns, sem perceberem a grande riqueza que já adquiriram com a evolução. Também o estado de hermafrodita implica uma redução ou moderação na forma como se actua no aspecto sexual; há mais pureza, logo as energias sexuais estão mais sublimadas e portanto requer uma nova exigência no seu uso. Razão porque os jovens entram numa verdadeira confusão, para depois preferirem concluir que a tendência é a homossexualidade; está na moda e os perversos aproveitam-se para desviar a humanidade do seu propósito mais elevado. Então passa-se para o desequilíbrio, onde buscam o entendimento entre eles, já que muitas mulheres também ainda não compreenderam esta mudança nos homens, nem nelas próprias, e continuam a querer um modelo de homem que satisfaça os padrões estabelecidos. Felizmente, também há já mulheres muito evoluídas, na qual a função sexual, já não é o principal motor de uma relação, mas sim o amor e um objectivo mais elevado no viver a dois.
Só aqueles que ainda não têm uma compreensão sobre o coração e da sua essência, o amor, vivem na perversão. Amar é direccionar-se ao bem, amar já é o bem. Os caminhos do mal são percorridos pelos que não sabem amar. São os que vagueiam sem destino, sem sentir as suas próprias palpitações do coração – sentir o amor dentro de nós é das realizações mais belas e essa é a essência do bem. Quando ainda existe energia de vingança, raiva, violência de alguma espécie pela satisfação dos prazeres pessoais, não há amor, é incompatível. O amor não pactua com a violência, pois ela manifesta-se em ódio, orgulho, inveja, sentimento de posse, impaciência; ao contrário, os seres de amor, têm serenidade e, transportam na sua aura energias de esperança, determinação, vontade, pureza, solenidade, nobreza e uma grande irradiação.
É assim, que se abre caminho para a Amṛta, “o Poder de Vida”, o elixir da imortalidade, que se manifesta no homem evoluído, pelo seu percurso espiritual, exemplo para todos aqueles que ainda vivem polarizados nos pensamentos inferiores, já considerados anteriormente.
Amṛta é uma energia ou substância que se produz no homem ou mulher quando atinge um certo grau de iluminação. Consiste em sedimentos de energia subtis.

Não confundir com a energia da kundalinī, que é uma energia de vida sempre presente e com grau de actividade maior ou menor em todos os seres humanos e, que desperta gradualmente, ao longo das vidas sucessivas e em algum alguma vida de maior evolução espiritual, pode haver um despertar mais forte expandindo a Consciência ao conhecimento directo de Deus. Isto é; quando se toma consciência, do caminho espiritual e da Unidade, que permite alcançar certo estado de felicidade e gradualmente chega ao Samādhi, que são estados de Graça e bem-aventurança.
  (... continua) 
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