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Dharma

de Maria Ferreira da Silva

em 15 Mai 2024

   Sem dúvida que o ser humano dentro de certos limites controla o “seu destino”, e pode sempre reiniciar a sua actividade em prol do bem a si mesmo, e os efeitos serão reconhecidos como uma maior independência das circunstâncias que o limitam. Sendo o ser humano em certa medida o arquitecto da sua própria vida é também, o iniciador dos seus próprios problemas, mas que pode empregar sempre a vontade, no sentido de aplicar esforços na resolução do seu próprio drama, e assim desencadear o processo evolutivo conscientemente.

Quanto mais evoluir, mais consciência tem da necessidade de encontrar os meios de diminuir a diferença entre o inferior, processos de vitimização, maus hábitos, etc., e os superiores, onde se encontra a superação natural da força espiritual que vai reunindo em si, pelo caminho do aperfeiçoamento.

Assim sendo, o desejo acaba transmutado, então, em realização espiritual. Aprende consequentemente a discriminar entre os impulsos vibratórios e a eleger o que pode beneficiar na sua evolução, pois compreende melhor a causa e o efeito dos seus actos, tornando-se mais responsável pela razão e entendimento intelectual. Quando compreende que a vontade é o seu mote de evolução consegue pela estrutura mental e espiritual, neutralizar ou aguentar melhor o seu Karma, reunindo condições, para de certa forma cumprir de modo consciente o seu Dharma.

O Dharma é a condição que o ser humano tem para exercer o seu Dever, entre o “espaço” que medeia a imposição kármica e a livre acção com que se depara para usar a sua vontade, que neste nível de evolução (ser consciente espiritualmente) será benéfica, não apenas para si, mas para a sociedade, ou mesmo universal. No seu nível primário, o Dharma compreende o dever de cumprir obrigações nas funcionalidades vulgares da vida, mas já a um nível de entendimento superior abarca especialmente, o cumprir e contribuir para desenvolver o que se pode considerar como uma missão, ou dever de impulsionar a evolução da humanidade, com acções altruístas.

Isto exige elevar a consciência até aos níveis superiores do plano mental, expandindo-a até que essa condição seja uma realidade concreta do seu viver, numa compreensão mais profunda e alargada de si mesmo. Ao actuar em níveis de entendimento superior, deixa para trás os desânimos, as raivas, frustrações, mesquinhez de pensamento, enfim sabe dominar os desejos medíocres para os transmutar em valores elevados e, assim neles estabelecer-se gradualmente, até ser uma realização, não só mental, mas essencialmente espiritual.

O caminho ou a pesquisa e realização espiritual, são os impulsionadores da expansão de consciência e dos valores humanos que se alcançam com o poder da inteligência que este percurso confere. Quando o ser humano integra a luz divina, irradia naturalmente tudo o que de bom contem o seu interior, contribuindo para dar mais luz ao mundo, e assim cumprir o seu Dharma.

Nota:
Dharma, palavra sânscrita, pertence à filosofia Hindu e, designa as quatro etapas de vida ou condições de nascimento. Significa “Aquilo que é firme”. Rectidão e Dever. Ver livro, “A Escrita Perfeita” Pequeno Dicionário de Sânscrito Comentado por Maria Ferreira da Silva – Publicações Maitreya.
     


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